A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores dele nesta quinta-feira (8). Eles são investigados por tentar dar um golpe de Estado no país e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, foi preso na ação.
De acordo com as informações das autoridades, o homem foi detido no apartamento da namorada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
Martins é um dos alvos da operação que mira militares e aliados do ex-presidente Bolsonaro. Também foi preso Marcelo Câmara, assessor especial de Bolsonaro enquanto ele estava no Palácio do Planalto.
Neste momento, integrantes da PF levam Filipe Martins preso até Curitiba.
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A operação é fruto da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e sequência de outras investigações.
São 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva sendo cumpridos. Há ainda medidas cautelares, como proibição de contatos entre os investigados, retenção de passaportes e destituição de cargos públicos.
Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Com o nome de Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), a ação da PF mira aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como Braga Netto, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto. A operação também já prendeu os ex-assessores Filipe Martins e Marcelo Câmara.
Jair Bolsonaro é alvo de medidas restritivas. Ele precisará entregar o passaporte às autoridades em até 24 horas.
Segundo a PF, há mandados sendo cumpridos em Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.
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