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Evento debate segurança portuária em Paranaguá

A empresa Portos do Paraná e os terminais que atuam no Porto de Paranaguá participaram nesta quinta-feira (24) de um evento sobre segurança portuária. Com participação de representantes do Ministério da Infraestrutura e do Gabinete de Segurança Institucio

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.09.2020, 17:42:40 Editado em 24.09.2020, 17:42:34
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A empresa Portos do Paraná e os terminais que atuam no Porto de Paranaguá participaram nesta quinta-feira (24) de um evento sobre segurança portuária. Com participação de representantes do Ministério da Infraestrutura e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o objetivo foi aproximar as diferentes forças de segurança e ampliar o intercâmbio de informações.

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A palestra reuniu Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal e Guarda Portuária, além de empresas e terminais que atuam nos portos paranaenses.

“O porto é um ambiente onde se confundem diversas forças de segurança, com diversos níveis de atuação. Este evento é importante porque congrega todas essas forças para um único propósito e, assim, nós transmitimos segurança aos usuários”, destaca o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.

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“Temos uma preocupação constante com a qualidade e eficiência dos serviços, mas sem segurança não conseguimos atingir o nível de excelência que buscamos no Estado do Paraná”, completa Garcia.

PALESTRA - A apresentação principal foi a do capitão de fragata Marcio Braga de Souza, assessor militar do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. De acordo com ele, o trabalho que é feito em diferentes portos brasileiros tem como foco a segurança das infraestruturas críticas do setor de transportes aquaviários.

“Nosso objetivo é colher dados a respeito de como estão as instalações portuárias, como têm sido efetuados os trabalhos das Guardas Portuárias, da segurança patrimonial, como está o envolvimento dos entes estaduais, como é o relacionamento que eles adotam entre si, a troca de informações. O objetivo é criar uma mentalidade de segurança, que é de interesse do País”, explica o capitão.

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O delegado da Polícia Federal no GSI, Rodrigo Bartolomei, afirmou que o principal interesse é envolver os atores que atuam no porto para debater medidas que aprimorem a segurança portuária e aumentem a repressão aos crimes.

“Este ano já foram cinco toneladas de cocaína apreendidas. No ano passado foram mais de 20. Isso é importante porque mostra que está sendo feito um trabalho sério de combate ao tráfico de drogas”, avalia Bartolomei.

PARCERIA - O Ministério da Infraestrutura também participou do encontro. “Nosso papel é dar o apoio e o suporte necessários para a avaliação de riscos e mapeamento de ações. Paranaguá é um porto fundamental para o País, com altíssimos índices de movimentação de cargas”, destacou o representante da pasta, Ednilson Oliveira Ferreira.

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Depois da palestra, o grupo conheceu as estruturas do porto e alguns terminais. “Com os dados obtidos na visita, o Gabinete de Segurança Institucional nos remete suas orientações. Assim, podemos fazer as devidas correções e manter a segurança elevada”, detalha o chefe da Unidade Administrativa de Segurança Portuária da Portos do Paraná, César Kamakawa.

PRESENÇAS - Também participaram representantes do Ministério da Defesa, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Polícia Federal, Cesportos, Departamento de Inteligência do Estado do Paraná, Capitania dos Portos e empresários da comunidade portuária.

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Guarda Portuária completa 33 anos no Paraná

A Guarda Portuária dos Portos de Paranaguá e Antonina completa 33 anos nesta quinta-feira (24). Com um efetivo de 96 funcionários (incluindo técnicos e agentes da Unidade Administrativa de Segurança Portuária - Uasp), a corporação paranaense é referência nacional e responsável pelo policiamento ostensivo das áreas primárias e secundárias, fiscalização de cargas e controle dos acessos.

“Temos muito orgulho da nossa guarda. Temos nos esforçado para dar melhores condições para essa força tão importante para o funcionamento regular dos nossos portos”, destaca o diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

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De acordo com ele, em um momento de profundas transformações, a Guarda Portuária tem assumido um papel de liderança, agindo como catalisador de ações estratégicas para garantir a segurança dos terminais paranaenses.

Desde 2019, a autoridade paranaense promove seminários e operações conjuntas com diferentes forças de segurança. São ações de combate ao tráfico de drogas, assaltos a caminhoneiros e adulteração de cargas.

FUTURO - Para gerente da Uasp, major César Kamakawa, o papel da guarda deve ser ainda mais estratégico nos próximos anos. “A guarda deve atuar como uma força auxiliar no combate às mais variadas formas de crime, controlando os acessos de veículos, pessoas e mercadorias, em apoio à Polícia Federal e Receita Federal, Anvisa, Marinha do Brasil, entre outros”.

Por isso, acrescenta o major, é essencial que o órgão passe por um processo contínuo de modernização. “No último ano a guarda passou por uma importante reestruturação. Foram adquiridas armas, munições, equipamentos e viaturas. Além disso, os guardas e agentes precisam de treinamento periódico, que estão suspensos por causa da pandemia”, conta.

HISTÓRIA - A Guarda Portuária dos Portos de Paranaguá e Antonina foi fundada em 24 de setembro de 1987. O primeiro concurso público aprovou 20 guardas, entre eles, o atual coordenador de Segurança e Patrulha, Ivan Plantes Machado.

“Eu tenho muito orgulho de fazer parte dessa história. Hoje o porto é referência nacional e internacional, com milhares de acessos diários. Mesmo com este tamanho, temos um índice de criminalidade muito baixo e isso se deve ao trabalho da guarda”, avalia.

Nascido no mesmo ano da criação da guarda, o agente de segurança Thiago Matozo diz que fazer parte do grupo é uma honra. “O trabalho da guarda é reconhecido em todo País, graças ao esforço que é realizado pelo time. É uma corporação que tem muita história e que hoje é também minha família”, disse.

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