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Estudante com paralisia cerebral se forma na UFPR

"Médico falou que eu ia ser um alface em cima de uma cama", disse a jovem nas redes sociais

Da Redação

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Emanuelle Aguiar de Araújo recebeu o diploma no dia 20 de setembro em geografia
Icone Camera Foto por Arquivo pessoal
Emanuelle Aguiar de Araújo recebeu o diploma no dia 20 de setembro em geografia
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.09.2022, 18:19:04 Editado em 26.09.2022, 18:19:01
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Nas redes sociais, uma história de uma estudante com paralisia cerebral viralizou após ela se formar na unidade do Litoral da Universidade Federal do Paraná (RFPR).

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Emanuelle Aguiar de Araújo recebeu o diploma no dia 20 de setembro em geografia e compartilhou a conquista em seus perfis, onde é conhecida como Manu Aguiar. Ela também é presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná (Coede/PR) e pesquisadora sobre inclusão, acessibilidade, sexualidade e capacitismo.

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Manu, nas redes sociais, fez um desabafo contando que já ouviu de um médico que seria um “alface”, que a trajetória foi repleta de barreiras e agradeceu a ajuda da família, dos colegas de curso e dos educadores da universidade. Segundo a UFPR, ela é a primeira estudante com paralisia cerebral a se formar no Litoral, na unidade localizada em Matinhos.

Veja o relato da jovem no Instagram:

“A menina que segundo o médico, não iria andar, nem falar, que seria um “alface” retirou hoje seu diploma de educadora geógrafa.

Não foi fácil, nunca é fácil ser a primeira. A primeira turma, a primeira estudante com Paralisia Cerebral a se formar na instituição. Muitas foram as barreiras enfrentadas até chegar ao dia de hoje.

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Sempre falo, nada disso seria possível se não fossem as pessoas que me cercaram durante essa trajetória. Minha família, os colegas de curso, os educadores e, sobretudo, a equipe da Sepol – Sessão de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis.

Com certeza esse não é o fim. Meus diplomas serão o meu instrumento para provar que a educação inclusiva, é sim, o caminho para o sucesso da inclusão de pessoas com deficiência.

Recebi o meu diploma um dia antes do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Para deixar claro, aquilo que a geografia e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra me ensinou: “só a luta nossos direitos faz valer. Obrigada, UFPR Litoral. Essa instituição que me transformou em uma outra ser humana. Como sempre digo: eu vou, mas eu logo volto.“

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