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Empresário do PR é acusado de tráfico internacional de armas; confira

As investigações tiveram início após 180 fuzis serem apreendidos no Paraguai; as armas tinham como destino as facções criminosas do Rio de Janeiro

Da Redação

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A operação foi desenvolvida por policiais federais do Brasil, do Paraguai e das forças de segurança dos Estados Unidos
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A operação foi desenvolvida por policiais federais do Brasil, do Paraguai e das forças de segurança dos Estados Unidos
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2023, 14:37:48 Editado em 02.03.2023, 14:37:47
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Uma ação conjunta cumpriu, na manhã desta quinta-feira (02), seis mandados judiciais nas cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, Porto Seguro e Feira de Santana, na Bahia. A Operação Guarani tem como objetivo deter uma quadrilha internacional especializada com o tráfico de armas.

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A operação foi desenvolvida por policiais federais do Brasil, do Paraguai e das forças de segurança dos Estados Unidos. As medidas judiciais representadas pela Polícia Federal foram deferidas pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

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Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão também foi realizado o bloqueio de bens pertencentes aos investigados, o montante pode chegar a R$ 10 milhões.


Investigação

A investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico Internacional de Armas (DELEPAT) teve início após a imprensa paraguaia divulgar a apreensão de uma carga com cerca de 180 fuzis desmontados no Aeroporto Internacional Guaraní, na região metropolitana de Ciudad del Este, Paraguai, no dia 18 de março de 2020.

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De acordo com as investigações, a carga clandestina que veio em um avião que partiu de Miami, nos Estados Unidos, faria uma parada no aeroporto paraguaio e por fim chegaria ao Rio de Janeiro, onde os fuzis seriam vendidos ilegalmente às facções criminosas. Para ludibriar a fiscalização e o policiamento, o grupo investigado registrou o conteúdo da carga como distinto do que era efetivamente transportado, assim como atribuiu a propriedade da carga a um “laranja”, indivíduo que não tinha conhecimento do crime.

Também participaram das investigações a Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (FICTA), composta por integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública e supervisionada pelo Serviço de Repressão ao Tráfico de Armas da Polícia Federal; a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos; a Adidância da Polícia Federal no Paraguai; dentre outras entidades nacionais e internacionais.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas, comércio ilegal de armas de fogo, organização criminosa transnacional, lavagem de capital e evasão de divisas.

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