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Dentro de aldeias, escolas indígenas recebem internet

Cinco comunidades indígenas do Paraná que ainda não tinham acesso à internet nas salas de aula dentro das aldeias começaram a receber o sinal de internet em setembro.A chegada do sinal é fruto da ação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, que

Da Redação

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Dentro de aldeias, escolas indígenas recebem internet
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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.09.2020, 09:50:04 Editado em 15.09.2020, 09:50:02
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Cinco comunidades indígenas do Paraná que ainda não tinham acesso à internet nas salas de aula dentro das aldeias começaram a receber o sinal de internet em setembro.

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A chegada do sinal é fruto da ação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, que aguardava apenas ajustes na energia elétrica para levar a internet até estas salas. A novidade agora permite que as aulas remotas também aconteçam nestas salas de aula.

A dificuldade até hoje era a falta de energia elétrica disponível dentro das comunidades, como explica Paulo Cesar Waltrick, do setor de Tecnologia da Informação da Secretaria de Educação. “O objetivo é que pudéssemos levar internet para todas as escolas do Estado, mas cinco não tinham energia. Foi desenvolvido um projeto para instalação de placas solares, e a partir do momento que eles tiveram energia foi aberto o processo para viabilizar a chegada do sinal de rede”.

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A Escola Mbyja Porã, em Guaíra, no Noroeste do Estado, é a primeira das cinco escolas beneficiadas pela novidade. Por lá, a demanda envolvia o ensino da língua Guarani dentro da sala de aula que está localizada na aldeia. “O cacique entrou em contato e pediu a instalação. Lá eles tinham luz, mas sem conexão com a internet para que os professores de Guarani pudessem lecionar dentro da própria comunidade”, diz Waltrick.

O cacique Alaudio Ortiz Velásques, responsável pela comunidade Tekoha Jevy, diz que são cerca de 120 famílias diretamente impactadas pela ação. “O acesso à internet é uma grande facilidade para os professores e também para os alunos. Vai ajudar bastante a gente na língua Guarani e no Português, principalmente neste momento em que as aulas presenciais estão suspensas”, diz. “Fiquei muito grato por conseguirmos o acesso nas salas, é um grande avanço para nossa comunidade. Através da tecnologia nós podemos aprofundar o ensino e os alunos podem realizar as atividades sem problemas”.

CHEGADA DA INTERNET - Entre o início do processo de instalação da internet e a chegada do sinal na aldeia são cerca de 60 dias. Além da Escola Mbyja Porã, que já recebeu o sinal, existem mais três em processo avançado de instalação, com previsão para receber o sinal dentro 60 dias.

As três escolas indígenas - Emilia Jera Poty, em Morretes; Pindoty, na Ilha da Cotinga; e outra e Kuaray Guatá Porã, em Guaraqueçaba, já possuem energia elétrica e aguardam para receber o sinal de internet. Já a Escola Estadual Indígena Guavirá Poty, em Pontal do Paraná, ainda está em processo inicial para instalação.

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