Um grupo de manifestantes antirracistas protestou em frente ao Carrefour do bairro Parolin, em Curitiba, na manhã deste sábado (21), contra a morte de João Alberto Freitas, o João Beto, em Porto Alegre (RS). Foi o segundo dia de manifestações em Curitiba contra a morte do soldador.
O cidadão negro foi espancado e morto por dois vigilantes brancos em uma unidade do mercado na capital gaúcha. Os suspeitos tiveram prisão preventiva decretada. O laudo inicial aponta que o soldador, de 40 anos, foi morto por asfixia.
O ato, organizado pelas redes sociais, começou por volta das 10h em frente à unidade do mercado, na capital paranaense, e terminou no início da tarde.
Manifestantes ocuparam parte do estacionamento e gritaram palavras de ordem. Grades do mercado foram pichadas.
Em seguida, os manifestantes pegaram carrinhos de compra e seguiram até a Avenida Marechal Floriano Peixoto, onde fecharam uma das faixas com os utensílios.
A Polícia Militar foi chamada e acompanhou o protesto. Não houve registro de ocorrências.
Segundo dia de manifestações
Outro protesto em Curitiba contra o assassinato de João Beto foi registrado na sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra.
A manifestação também na unidade do mercado que fica no bairro Parolin. Os manifestantes levaram bandeiras e faixas e gritaram palavras de ordem. O protesto foi pacífico.
Veja a íntegra da nota do Carrefour
O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário.
O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente. Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais.
Com informações, G1
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