A menina de apenas 2 anos e quatro meses que morreu depois de ser arrastada por uma enxurrada em General Carneiro, no sul do Paraná, foi sepultada na manhã deste sábado (9). A morte da pequena Kimberly Valentina Camargo comoveu o estado.
Um forte temporal atingiu o município e fez com que a casa onde a criança vivia com a família inundasse durante a madruga de quinta-feira (7). Em entrevista concedida à RPC, a mãe de Kimberly, Josiane Zaia Camargo, disse que ela, o marido e as três filhas crianças foram dormir por volta das 22h30, quando a chuva estava fraca, e que ela acordou por volta da 1h com a casa já sendo inundada.
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"Foi muito rápido; nós estávamos dormindo, eu escutei um barulho e quando olhei a minha cama tinha caído e o berço da 'nenê' já estava rodando... Quando fomos correr pra fora [da casa], não conseguimos nem pegar calçados; quando olhei, a parede já tinha levado todas as roupas e guarda-roupa. Perdemos tudo, tudo! [...] Só que isso eu não ligo, porque a pior coisa que eu perdi na minha vida foi minha filha", disse Josiane, em entrevista à RPC.
Quando a família percebeu que a casa estava sendo danificada pela força da água - que estava na altura da cintura dos adultos -, eles decidiram sair do imóvel para tentarem se salvar.
A mulher e o marido formaram uma espécie de "corrente humana" com as filhas de 10, 7 e 2 anos, mas a correnteza levou a menina de 7 anos. O pai se soltou para resgatar a criança e, neste momento, outra onda deixou a mãe e as outras duas filhas submersas.
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Josiane conta que conseguiu segurar a filha mais velha pelos cabelos, mas a caçula, Kimberly Valentina Camargo, de 2 anos e quatro meses, foi levada pela enxurrada.
Cerca de 60 profissionais do Corpo de Bombeiros fizeram buscas por Kimberly, que foi encontrada morta por um morador da cidade na manhã de sexta-feira (8), após passar cerca de 30 horas desaparecida.
Segundo a corporação, o corpo estava em um ponto do rio que fica a cerca de 2,5 km da residência.
Com informações do G1.
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