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Covid-19: "Nem sempre os finais são felizes como esse", diz médico sobre alta do pai

Na última sexta-feira (22), Jarbas da Silva Motta, de 69 anos, recebeu alta hospitalar após ficar 37 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com o novo coronavírus, no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba. “Nunca acreditei em Deus, mas

Da Redação

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Covid-19: "Nem sempre os finais são felizes como esse", diz médico sobre alta do pai
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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2021, 10:21:35 Editado em 27.01.2021, 10:21:42
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Na última sexta-feira (22), Jarbas da Silva Motta, de 69 anos, recebeu alta hospitalar após ficar 37 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com o novo coronavírus, no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba. “Nunca acreditei em Deus, mas agora sei que Deus é o amor que sentimos”, disse Jarbas.

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O momento, que aconteceu na sexta-feira, gerou grande emoção, pois o filho do aposentado, Jarbas da Silva Motta, é um dos principais médicos que está atuando na linha de frente da instituição.

“Hoje sou só gratidão, a todos os profissionais que me acolheram e me cuidaram tão bem. Sinto que invertemos um pouco os papéis na família, agora sou um pouco filho e ele é um pouco pai”, relata o idoso.

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O médico transferiu o pai da cidade de Igrejinha, no Rio Grande do Sul, para Curitiba, no Paraná, dois dias após o aposentado ter positivado para a Covid-19. “Tive a sorte de participar da alta de vários pacientes, mas essa é especial. Agora ganhei mais um filho e pude comprovar o quanto a minha equipe da UTI é dedicada. O mérito da alta de hoje é dele e da equipe aqui do hospital”, argumenta.

Atuando contra a pandemia do novo coronavírus desde março de 2020, Jarbas Junior não ficou à frente dos cuidados do pai, pois não queria deixar que a emoção atrapalhasse na tomada de decisões.

No momento em que o quadro clínico do pai piorou, o médico se afastou da UTI e passou a atuar em outra ala do hospital.

“Assim que ele chegou aqui no hospital, olhei para a equipe e disse que a partir daquele momento eu era apenas filho. Vi a dedicação de cada um e percebi como é estar do outro lado. Muitas vezes a gente atua no automático, tudo para salvar a vida do paciente, esquecendo da família que está aflita lá fora. Tudo fica como um grande aprendizado”, conta. “Por tudo isso, mais uma vez ressalto: a vacina chegou, mas não é hora de nos descuidarmos. Essa doença é grave e nem sempre os finais são felizes como esse”, conta.

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