Coronel Malucelli espera tarifa de pedágio ‘no mínimo’ 45% menor; veja
Pré-candidato a deputado estadual, policial militar da reserva preside a Fetranspar
Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline
Presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Sérgio Luiz Malucelli (PP) está percorrendo o interior do Paraná como pré-candidato a deputado estadual. Durante agenda em Apucarana nesta quarta-feira (13), ele se mostrou preocupado com a nova concessão do pedágio no Paraná e também com a segurança pública – ele é coronel aposentado da Polícia Militar (PM-PR).
Segundo o Coronel Malucelli, como é até hoje conhecido, falta transparência na divulgação das informações sobre as novas concessões de pedágio no Estado. Ele afirma que o tema foi muito explorado politicamente ao longo dos anos e, com o fim dos contratos no ano passado, ainda gera muitas dúvidas na população e no setor de transportes. “Muito se fala dos R$ 43 bilhões em investimentos em 30 anos, mas é preciso saber como se chegou a esse número e como vão ficar as tarifas”, questiona.
Ele critica a situação atual das rodovias. “O governo teve um certo atrapalho na hora de fazer as licitações para esse período entre o fim dos contratos e a nova concessão das rodovias. Com isso, as estradas não estão em um estado muito bom, com problemas de sinalização, mato alto e buracos”, diz.
Segundo ele, se não houver judicialização, os novos lotes de licitação devem ser definidos a partir de fevereiro ou março de 2023. “Esperamos que as tarifas sejam, no mínimo, 45% mais baixas”, assinala. No entanto, ele se diz preocupado com a outorga onerosa, que define o ganhador para quem der o maior lance, e também com o estado atual das rodovias. Essas duas situações, segundo ele, podem afetar os valores cobrados dos paranaenses.
“Hoje, as estradas não estão iguais às deixadas em novembro (de 2021). É possível que toda essa recuperação necessária da malha viária vá impactar na tarifa também”, diz, acrescentando: “é como você alugar uma casa por R$ 1.500 e encontrar um monte de problemas. Você não vai querer pagar os R$ 1.500, mas R$ 1.000”, exemplifica Malucelli.
Coronel da Reserva da Polícia Militar, ele também se mostra preocupado com a segurança pública do Estado. Segundo ele, há um distanciamento muito grande do governo estadual e das forças policiais, principalmente da Polícia Militar (PM). Ele considera que há um “desconforto” com a sobrecarga de trabalho e também com a falta de diálogo sobre as pautas salariais da categoria. ASSISTA:
Últimas em Paraná
Mais lidas no TNOnline
Últimas do TNOnline