O atentado registrado nesta segunda-feira (19) no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, norte do Paraná, não terminou com mais vítimas graças ao ato heroico de um prestador de serviços de 62 anos, que, segundo os funcionários da instituição, foi "guiado por Deus". O responsável pelo ataque, que tem 21 anos, baleou e matou Karoline Verri Alves, de 17, e Luan Augusto, de 16.
O homem que impediu o assassino de prosseguir com a execução foi identificado como Joel de Oliveira. Ele conversou com a imprensa e explicou que trabalhava ao lado do estabelecimento de ensino quando ouviu os disparos.
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Joel sentiu a necessidade de ir até o local e ajudar de alguma forma. "Eu escutei os tiros e me dirigi até o colégio. Chegando aqui no portão do Kolody, eu ouvi o tiro lá dentro, eu entrei ali e vi o que podia fazer pra salvar as crianças, porque tava todo mundo correndo, aí senti que tinha que fazer alguma coisa", relatou em uma entrevista concedida ao G1.
Assim que entrou na instituição, ficou cara a cara com o atirador. Então, Joel se apresentou como policial, a fim de parar o criminoso, que é ex-aluno do colégio.
"Falei: 'sou policial, para'. Aí consegui dominar ele lá, deitei ele no chão e segurei até a polícia chegar. Não tive medo, na hora eu vim tentar salvar mais crianças", disse.
Ainda conforme o prestador de serviços, no momento em que adentrou na escola, segurava um aparelho celular em uma das mãos, e o responsável pelo ataque achou que fosse uma arma.
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'Guiado por Deus'
Joel contou que sentiu ser guiado por Deus, porque entrou na direção correta, onde estava o assassino.
Funcionárias da escola agradeceram seu Joel pelo ato.
"Elas falaram que fui guiado por Deus, me agradeceram muito, porque a tragédia podia ser maior, né? O rapaz estava com muita munição e podia, em qualquer momento, atirar em todo mundo ali. Disseram que fui muito corajoso, que Deus guiou", contou.
Com informações do G1.
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