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Comércio do Paraná cresce pelo quinto mês consecutivo

O comércio paranaense cresceu 1,2% em setembro em relação a agosto e 7,7% em relação a setembro de 2019, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No primeir

Da Redação

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Comércio do Paraná cresce pelo quinto mês consecutivo
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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.11.2020, 12:27:38 Editado em 11.11.2020, 17:34:30
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O comércio paranaense cresceu 1,2% em setembro em relação a agosto e 7,7% em relação a setembro de 2019, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No primeiro caso, é o maior aumento entre os estados do Sul. O índice é da variante ampliada, que engloba as vendas de veículos e materiais de construção e apresenta retrato mais fiel da atividade econômica.

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Na série com ajuste sazonal, o avanço entre agosto e setembro é o quinto consecutivo e o sétimo do ano do comércio do Paraná. Os crescimentos foram de 2,8% em janeiro, 0,7% em fevereiro, 27,2% em maio, 2,9% em junho, 0,6% em julho e 2,8% em agosto. As vendas evoluíram em 14 das 27 unidades da Federação em setembro, apontando cenário mais otimista da recuperação da economia.

“O comércio paranaense cresce desde maio deste ano, se recuperando das perdas do começo da pandemia. É um movimento que acompanha a evolução na indústria, as contratações com carteira assinada e os investimentos do setor privado”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “E há um cenário otimista pela frente com as vendas de fim de ano. O comércio fechou em alta em 2019, há expectativa de repetir o bom desempenho mesmo num ano atípico”, acrescentou.

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Esse movimento do comércio já havia sido sentido por um estudo das secretarias estaduais da Fazenda e de Planejamento e Projetos Estruturantes que destacou que os estabelecimentos comerciais registraram em setembro, em média, aumento de 51,9% nas vendas. Foi a primeira vez que o índice ultrapassou 50%.

O comércio também foi o segundo setor que mais contratou no Paraná em setembro, com 5.398 novas carteiras assinadas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

VARIAÇÃO MENSAL – O comércio varejista do Paraná cresceu 7,7% entre setembro deste ano e o mesmo mês do ano passado. As vendas foram puxadas por móveis (43,2%), eletrodomésticos (21,4%), materiais de construção (21%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,7%) e veículos, motocicletas, partes e peças (10,7%).

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Os impactos positivos foram nas vendas de materiais de construção e veículos. Os dois setores foram diretamente abalados pela pandemia provocada pela coronavírus porque constituem investimentos mais vultosos por parte da população. Em relação ao primeiro é o quarto mês consecutivo de alta, na comparação aos meses de 2019. No setor automotivo é apenas o quarto mês do ano com resultado positivo.

Nesse recorte mensal houve evolução em todo o País no comércio ampliado, com média de 7,4% de crescimento em setembro.

ACUMULADO – O comércio do Paraná ainda registra perda em relação aos nove primeiros meses do ano passado no balanço acumulado, com índice de -1,6%. O Paraná é um dos 17 estados com registro negativo, o que impacta diretamente a média nacional, que está em -3,6%. Na variação acumulada dos últimos 12 meses o cenário estadual é um pouco melhor, com perda de -0,2%.

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No acumulado do ano, os principais aumentos foram registrados em móveis (14,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,9%), hipermercados e supermercados (6,4%), eletrodomésticos (5,1%) e materiais de construção (1,3%), acompanhando tendência de consumo no setor de alimentos e de aquisições domésticas.

As perdas em relação a 2019 estão diretamente atreladas aos hábitos de consumo. Elas impactaram mais os setores de tecidos, vestuário e calçados (-24,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (-31,9%) e veículos, motocicletas, partes e peças (-7,4%).

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO – Um dos destaques do mês é a venda de materiais de construção, que cresceu 21% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado. É a quarta alta consecutiva na comparação com 2019 e a maior do ano até aqui em valores absolutos. No ano a alta é de 1,3% e, no acumulado dos últimos 12 meses, de 3,6%.

Em nível nacional, esse setor teve alta de 31,3% em relação a setembro de 2019, e contabiliza a quarta taxa positiva consecutiva e a variação de maior magnitude da série histórica iniciada em janeiro de 2004. Ele também teve quinta alta consecutiva na comparação com o mês imediatamente anterior, na série ajustada sazonalmente.

VEÍCULOS – As vendas de veículos cresceram 10,7% no Paraná em relação a setembro do ano passado e interrompe uma sequência de indicadores negativos em julho (-2,9%) e agosto (-7,5%). É o maior valor absoluto do ano em relação a 2019. A variação acumulada no ano, no entanto, ainda é de -7,4%. No acumulado dos últimos 12 meses é de -3,5%. As médias nacionais espelham essa realidade mais difícil do setor e ainda estão em -18,1% e -11,6%, respectivamente, na comparação com o ano passado.

Índice de Confiança do Empresário do Comércio volta a patamar positivo

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) voltou ao patamar positivo após a queda por causa da pandemia, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR). Ele chegou a 104,6 pontos em outubro, superando os 100 pontos após cinco meses.

Na comparação com setembro, o Icec cresceu 12,9%. Todos os subindicadores da pesquisa apontaram alta mensal. A maior ampliação foi em Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), com elevação de 33,7%. Houve aumento de 7,9% na Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) e de 9,2% em relação a Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC).

Segundo a CNC, o endividamento dos paranaenses chegou ao menor índice desde o início da pandemia. Cerca de 89% das famílias do Estado possuíam algum tipo de dívida, no menor patamar desde abril. Esse número é inferior ao endividamento registrado em outubro do ano passado, que correspondia a 90,7%.

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