O comandante geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR) concedeu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (15), na sede do 5º Batalhão de Polícia Militar de Londrina (5º BPM), sobre o caso do policial que assassinou a família e depois se matou, em Toledo. Coronel Hudson Leôncio Teixeira falou sobre áudios gravados pelo policial Fabiano Junior Garcia, antes de cometer os oito assassinatos.
“Ele mandou alguns áudios para a família e amigos explicando a situação, o que deu a entender como fator de motivação para toda essa tragédia, o fato dele não aceitar a sua separação”, explicou o comandante.
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O comandante disse que Fabiano nunca deu problemas no trabalho e que sempre foi um ótimo policial. Fabiano Junior Garcia tinha 37 anos e atuava há 12 anos como Policial Militar.
“Não havia qualquer registro de problema com ele na Corporação. Pelo que me repassaram era um excelente policial. Fiz questão de hoje pela manhã falar com o comandante direto dele. A função que ele exercia, era motorista do oficial de serviço, que é um cargo de confiança, onde são escolhidos os melhores policiais para exercer tal prática. Então, não havia qualquer indicação, a não ser essa questão da separação e de algumas dívidas”.
Segundo o comandante, um inquérito está sendo aberto pela PM para seguir com as investigações sobre o caso e a família está recebendo todo o apoio psicológico por parte da PMPR. O coronel acredita que Fabiano tinha um planejamento para cometer os assassinatos.
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“Ele trabalhou normalmente. Saiu do serviço às 19h00 e ligou para o cunhado dele às 23h00. O fato ocorreu entre às 23h00 e às 00h30, não sabemos se os primeiros homicídios foram às 23h00, mas ele teve tempo durante o deslocamento para se arrepender ou para não fazer tudo que fez. Então, eu presumo que ele já tinha um planejamento e infelizmente já estava decidido”.
“Todos nós estamos abalados. A sociedade está abalada. Ele matou seis pessoas da própria família e duas pessoas que ele não conhecia. Obviamente, ontem já foi deslocado para Toledo todo o serviço de ordem social da PM para prestar o primeiro atendimento aos familiares e também para conversar com os policiais que trabalharam no caso e que eram amigos dele”, informou.
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