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Catequista investigado por abusar de crianças tem morte cerebral

Investigações da polícia apontaram que o homem de 47 anos "usava do dom da palavra para praticar abusos"

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.03.2024, 16:24:45 Editado em 28.03.2024, 16:24:52
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O homem suspeito de abusar sexualmente de catequizandos com idade entre 4 e 10 anos no Distrito Federal, em 2019, teve morte cerebral confirmada nesta quarta-feira (28). De acordo com as informações do site de notícias G1, José Antônio Silva estava internado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

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Ainda conforme noticiado, ele estava desde a última sexta-feira (22) na instituição de saúde por apresentar um estado de saúde considerado grave. Não há detalhes sobre o que motivou a internação do investigado.

Equipes da Polícia Militar do Paraná (PMPR) chegaram a ir ao hospital em que José Antônio estava internado na segunda-feira (25) para cumprir um mandado de prisão contra ele. Os militares foram ao local após receberem informações da Polícia Civil do Distrito Federal.

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Conforme as autoridades, o homem de 47 anos "usava do dom da palavra para praticar abusos". Em 2019, o número de denúncias chegou a 17 e, desde então, José Antônio era considerado foragido pela polícia.

A Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, onde o catequista atuava, disse que o suspeito iniciou o serviço voluntário de catequista em 2017. Na época das denúncias, segundo o padre Mário Alves Bandeira, antes de assumir a função, José Antônio passou pelo período de formação, em que foi avaliado nas dimensões "intelectual, humanas e afetivas, pastoral e da vida comunitária".

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Relembre o caso

Em 2019, a Polícia Civil afirmou que, além do trabalho em uma paróquia do Guará, o suspeito também era professor de uma escolinha de futebol. Os abusos ocorriam há pelo menos 20 anos, já que a vítima mais velha tinha 30 anos quando realizou a denúncia, segundo as investigações.

A Polícia Civil indiciou José Antônio Silva por 16 estupros de vulnerável. As apurações da polícia mostraram que o homem abusava principalmente de meninos (entre eles parentes). Uma menina também foi ouvida pelos investigadores.

A Justiça do DF expediu mandado de prisão preventiva contra o suspeito que ficou foragido por 5 anos até ser encontrado no Paraná.

Com informações do G1.

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