Está marcado para esta terça-feira (11) o julgamento de Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado pelo assassinato do Guarda Municipal Marcelo Arruda, em julho de 2022, durante uma festa de aniversário no município de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O júri vai acontecer no Tribunal do Júri de Curitiba. A motivação do crime foi divergência política.
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O Ministério Público acusa Garanho de homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil e por perigo comum – já que o ex-policial penal colocou a vida de outras pessoas em risco ao atirar contra o guarda municipal.
Inicialmente, o julgamento estava previsto para ocorrer em Foz do Iguaçu. No entanto, a defesa do réu solicitou o desaforamento do caso, alegando que o julgamento na cidade original poderia comprometer a imparcialidade do júri devido à comoção local. A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná acatou o pedido, transferindo o julgamento para Curitiba.
A denúncia foi formalizada em 20 de julho de 2022 pelo Núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 13ª Promotoria de Justiça da comarca.
Em 9 de julho de 2022, durante as comemorações do seu 50º aniversário, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em sua própria festa, que tinha como tema um dos candidatos às eleições presidenciais daquele ano. O acusado, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, teria invadido o evento sem ser convidado, resultando em uma discussão que terminou em tragédia.
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Marcelo, além de trabalhar na segurança pública, era tesoureiro municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi candidato ao cargo de vice-prefeito de Foz do Iguaçu nas eleições de 2020.
Fonte: Ric Mais
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