O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) já destinou aproximadamente R$ 20 milhões em projetos, pesquisas, programas e incrementos da área de inovação nas suas agências nos três estados do Sul por meio do benefício da chamada Lei do Bem. O balanço se refere ao período de 2021, quando a iniciativa foi implementada, até o primeiro semestre deste ano.
A Lei Federal nº 11.196/05, conhecida como Lei do Bem, busca estimular a inovação, a competitividade e aumentar a produtividade de empresas ao oferecer incentivos fiscais para aquelas que investem em pesquisas e desenvolvimento de inovação tecnológica dentro da própria organização.
O BRDE utiliza a Lei do Bem para incrementar projetos internos que se adequam aos critérios exigidos pelo benefício fiscal. Os benefícios podem ser revertidos na redução do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
O banco contratou uma consultoria especializada há dois anos e inscreveu 31 projetos dentro dos critérios, sendo que 14 deles foram selecionados para serem incentivados. Em setembro deste ano mais dois projetos entraram no rol e agora 16 são beneficiados pela legislação. Com mais de 90 funcionários dedicados a atividades de pesquisa e desenvolvimento, a Lei do Bem abrange dez superintendências do banco.
Entre os principais projetos incentivados atualmente destaca-se o app do BRDE voltado a incrementar a dinâmica do envio de propostas de financiamento e consultas financeiras. O programa de inovação aberta do banco, o BRDE Labs, coordenado pela agência de Curitiba, também está nesse rol. Ele conecta grandes empresas (âncoras) a startups para gerar negócios.
“Quando falamos em inovação, estão envolvidos mentalidade e comportamento que de fato possam provocar mudanças na sociedade, além de melhorar nossa capacidade de fazer com que o banco seja ativo em suas ferramentas de desenvolvimento social e econômico. A adesão à Lei do Bem é mais uma ação dentro dessa iniciativa”, afirma o diretor financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski.
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