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Beto Preto alerta que pandemia não acabou e pede colaboração

Em artigo enviado a redação do TNOnline, o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, pede ajuda da população no combate à pandemia da Covid-19:*2020. O ano que não acabou*Artigo de Beto Preto, médico, ex-prefeito de Apucarana e secretário de Saúde do Pa

Da Redação

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Beto Preto alerta que pandemia não acabou e pede colaboração
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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.12.2020, 09:06:41 Editado em 31.12.2020, 09:15:13
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Em artigo enviado a redação do TNOnline, o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, pede ajuda da população no combate à pandemia da Covid-19:

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*2020. O ano que não acabou*

Artigo de Beto Preto, médico, ex-prefeito de Apucarana e secretário de Saúde do Paraná

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Oito mil mortos. Oito mil famílias que não puderam trocar um abraço, uma palavra qualquer, retribuir um afeto ou desejar um novo ano com mais esperança e otimismo. Esta é a realidade da pandemia da Covid-19 no Paraná.

Há praticamente um ano, ouvíamos com expectativa e apreensão as notícias vindas da China sobre este inimigo invisível que já atacou e adoeceu mais de 400 mil paranaenses.

O nosso enfrentamento tem sido literalmente um esforço de guerra. Chegamos ao final de 2020 e na porta de 2021 com algumas constatações.

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A crise, que seria de três ou quatro meses nas projeções iniciais da Saúde, ainda está longe de acabar.

Por outro lado, temos avançado na possibilidade de uma vacina. As boas perspectivas nos colocam para as próximas semanas algum cenário de otimismo. Devemos receber as primeiras doses agora em janeiro do Ministério da Saúde como parte do histórico, bem sucedido e democrático Programa Nacional de Imunização (PNI).

É, sem dúvida, um alento.

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A esperança brota.

Mas não mais a mesma daqueles que, infelizmente, não suportaram a batalha e sucumbiram no caminho.

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Nada é mais efetivo do que o distanciamento social, as medidas de higiene e o uso de máscara.

Ampliamos a testagem, hoje somos o segundo Estado do Brasil que mais testa, atrás somente de São Paulo. Isso tem sido fundamental para detectar os casos positivos, identificar a rede de contatos e bloquear a circulação do coronavírus. Se não fosse isso, o cenário seria mais trágico.

O ano foi de compromisso, dedicação e, até mais do que isso, foi de extrema doação.

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Rendo minha honesta homenagem aos colegas médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem que mergulharam nesta luta de forma intensa e efetiva. Mais do que homenagem. Respeito!

Hoje, muitos estão exaustos, esgotados, deixam diariamente o seu lar, a convivência com familiares, colocam em risco a sua própria vida pelo outro.

O enfrentamento vem com as suas alegrias e suas agonias.

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De poder vibrar com a recuperação de um paciente ao escorrer de lágrimas pela morte de alguém que, mesmo lutando até a última gota de força, não aguentou.

Ampliamos a rede hospitalar em cerca de 1.200 leitos de UTI no Paraná. Um feito inédito do ponto de vista administrativo e da gestão da Secretaria de Estado da Saúde, com o apoio irrestrito do governador Ratinho Júnior e sua orientação ostensiva. E com muito planejamento.

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Criamos uma segunda rede de leitos, dobramos o que já existia de capacidade instalada nos últimos 30 anos pelo SUS aqui no Estado.

Mas reitero. Leito de UTI aberto não é álibi para o descuido.

O vírus mata gente jovem, gente idosa, gente de meia idade. O vírus mata gente, mata pessoas. Mata seres humanos.

Portanto, a consciência coletiva do cuidado deve prevalecer.

Se não houver esse engajamento, este olhar de amor ao próximo, teremos muitas outras mortes.

E cada pessoa que morre, não é um número para as estatísticas.

É, como já disse e não me canso de repetir, quase que como um mantra diário. Cada morte é uma família que chora, uma comunidade enlutada, uma cidade entristecida.

Já perdemos oito mil cidadãs e cidadãos paranaenses.

Minhas sinceras condolências àqueles que perderam um familiar e em respeito pela memória dos que morreram, não podemos olhar isso com normalidade.

Continuem nos ajudando. A pandemia não acabou.

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