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Proteção ao estudante

Ações do Paraná de proteção às escolas são tema de grupo no Cosud

Foram citadas propostas para integração entre os governos estaduais no combate ao assédio sexual em ambiente escolar

Da Redação

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O resultado desse panorama foi apresentado nesta sexta-feira (1º)
Icone Camera Foto por Foto: Gabrielly Pontes/CGE
O resultado desse panorama foi apresentado nesta sexta-feira (1º)
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.03.2024, 12:58:08 Editado em 01.03.2024, 12:58:01
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O Governo do Paraná está consolidando seu protagonismo na defesa do ambiente escolar saudável e acolhedor. Algumas medidas implantadas nos últimos anos criaram canais de denúncia sobre assédio e outras violências nas escolas e estabeleceram protocolos para dar celeridade às soluções e proteger os estudantes. O resultado desse panorama foi apresentado nesta sexta-feira (1º) para outros estados durante a 10ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em Porto Alegre (RS).

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A Controladoria-Geral do Estado (CGE) participa do grupo de trabalho Transparência, Controladoria e Ouvidoria, criado no ano passado. Esse grupo ficou incumbido de discutir e apresentar propostas para integração entre os governos estaduais no combate ao assédio sexual em ambiente escolar e no uso conjunto de bancos de dados para aprimorar a gestão e o controle interno.

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Luciana Silva Azevedo, controladora-geral do Estado, explicou que o ato interinstitucional de outubro de 2022 reuniu secretarias e outros atores envolvidos na proteção da infância e da adolescência para estipular o protocolo de atendimento, apuração e investigação de situações de violência contra estudantes. Esse documento foi assinado também por representantes do Governo do Paraná, do Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e Ordem dos Advogados do Brasil.

Ela acompanhou a apresentação da experiência paranaense e os debates do grupo de trabalho. “O esforço do Paraná em estruturar e padronizar os atendimentos a alunas e alunos que tenham passado por situação de violência em ambiente escolar foi reconhecido pelos estados participantes do Cosud. Vamos contribuir para que estudantes possam aprender e se desenvolver em ambiente saudável e ético”, afirmou.

O grupo de trabalho é composto pelos coordenadores de Ouvidoria, Yohhan Souza; de Controle Interno, Wesley de Paula; e de Transparência e Controle Social, Matheus Gruber. Na reunião, eles mostraram a proposta que aponta órgãos e entidades envolvidos no processo de prevenção do assédio sexual nas escolas.

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“Já executamos essas ações, que têm como importante ponto de partida a Ouvidoria. Por isso, também apresentamos o fluxo de informações e os protocolos, tanto para quem recebe o primeiro relato do estudante, como o tratamento da denúncia na Ouvidora e em outras instâncias”, explicou Yohhan.

Antes mesmo de o grupo de trabalho unificar uma proposta para todos os estados, Minas Gerais se antecipou. O governo mineiro tem trabalhado para adotar as principais medidas paranaenses para a prevenção do problema nas suas escolas estaduais. “O diálogo com Minas Gerais tem enriquecido nossa proposta, preparando-a para ser aplicada em diversas realidades”, acrescentou.

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EXEMPLO

O ato interinstitucional foi publicado no Diário Oficial do Estado em 17 de novembro de 2022. A Ouvidoria participa com o registro das violências ocorridas nas escolas e com proposição, em conjunto com outras áreas, de projetos e programas voltados à proteção de crianças e adolescentes.

A ouvidoria setorial da Secretaria da Educação promove campanhas e treinamentos para que qualquer agente da comunidade escolar possa registrar denúncia feita por alunos. Assim que a informação é recebida, estabeleceu-se um fluxo para acolhimento da informação e seu posterior encaminhamento.

A rede de ensino estadual tem mais de 2 mil escolas e cerca de 1 milhão de alunos. “Estudantes de escolas estaduais podem falar com a Ouvidoria pelo aplicativo Escola Paraná. Essa é uma forma fácil e rápida de relatar situações de violência e, dentro do sistema de gestão de ouvidoria, criamos um campo específico para esse tema”, afirmou Yohhan.

Com essas medidas, é possível identificar denúncias rapidamente e encaminhá-las para outros órgãos comprometidos com a melhoria do ambiente escolar. As mudanças feitas no fluxo de recebimento e direcionamento das informações resultou no aumento em cerca de 50% no número de manifestações.

ATENÇÃO

A preocupação da CGE inclui ação itinerante nas escolas, realizada no segundo semestre do ano passado, em que alunos apontavam alguns fatores de risco na relação com o ambiente ou nas relações interpessoais. Além disso, a CGE já promoveu 34 encontros em órgãos e entidades do Governo do Estado sobre assédio em ambiente de trabalho, discutindo formas de denunciar e melhorar a relação entre os servidores.

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