O governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública, pediu prazo até o final deste mês para responder sobre como vai implantar o serviço de denúncia silenciosa de violência contra as mulheres pelo WhatsApp.
O mês está acabando e a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) voltou a cobrar do Executivo uma resposta ao projeto de sua autoria e que soma a adesão de diversos parlamentares, de vários partidos políticos, uma vez que essa falta de retorno está segurando a tramitação da proposta no Legislativo.
"Essa demora nos preocupa muito. A violência não espera. As mulheres estão morrendo mais nesse período de isolamento social e poderíamos já dispor dessa ferramenta a fim de evitar tanto sofrimento e a perda de vidas para o feminicídio, para o machismo e a intolerância", disse a deputada Luciana.
"Se essa ferramenta ajudar a salva uma vida que seja, já terá valido a pena", completou a parlamentar. "Colocar em prática esse serviço de denúncia silenciosa para proteger a vida das mulheres tem um custo baixo diante da importância dos resultados positivos que trará para a nossa sociedade", disse a deputada.
O deputado estadual Michele Caputo (PSDB), que é vice-presidente da Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná e coordenador da Frente Parlamentar do Coronavírus, também saiu em defesa da matéria durante a sessão remota da Assembleia Legislativa do Paraná desta quarta-feira (29): "Precisamos priorizar essa questão", disse ele.
Ainda durante a sessão, o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), afirmou que a proposta retornará à pauta de votação na próxima semana.
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