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'A gente saiu correndo', diz maringaense que foi à guerra

O instrutor de tiro de Maringá que foi à Ucrânia, precisou fugir de um bombardeio russo para sobreviver: "Não imaginava o que era uma guerra"

Da Redação

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'A gente saiu correndo', diz maringaense que foi à guerra
Icone Camera Foto por Reprodução/Redes Sociais
Escrito por Da Redação
Publicado em 16.03.2022, 10:54:23 Editado em 16.03.2022, 10:54:41
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Um jovem maringaense, que é instrutor de tiros, foi recentemente à Ucrânia para ajudar o país no confronto contra as tropas russas. A Rússia invadiu o território ucraniano e diversos combates são registrados diariamente. Tiago Rossi, de 28 anos, com sua habilidade, decidiu ir para lá para se integrar à Legião Internacional de Defesa do Território da Ucrânia. No entanto, a situação ficou complicada para ele e outros voluntários estrangeiros.

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O maringaense fez um vídeo onde conta que teve que fugir para sobreviver, pois aviões russos atacaram a base do grupo. "Não imaginava o que era uma guerra", disse o rapaz.

Segundo o brasileiro, apenas as pessoas que fugiram antes do ataque conseguiram sobreviver. "Lá tinha militares das forças especiais do mundo inteiro. A informação que a gente tem é que todo mundo morreu. Eles [russos] acabaram com tudo. Vocês não estão entendendo, acabou, acabou. A Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”, diz.

No registro, o rapaz conta com detalhes como foi o bombardeio. "Teve um bombardeio, às três horas da manhã teve o primeiro sinal. A sirene tocou. Deu cinco horas da manhã, nem tocou sirene e, de repente, veio um caça e um soltou um míssil em cima da gente. Não teve o que fazer. A gente saiu correndo para o meio do mato. Começou a soltar muitos mísseis em cima da gente", descreve.

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"Quando terminou a primeira onda de mísseis, a gente foi reagrupar o batalhão inteiro para ver quantas baixas tiveram. Eles [russos] estouraram toda a parte de paiol, centro médico, acabaram com tudo. Fomos orientados a sair de lá o mais rápido possível", disse.

Os brasileiros que fazem parte da Legião Internacional de Defesa do Território da Ucrânia disseram, por meio das redes sociais, que deixaram a base militar momentos antes do bombardeio, na madrugada da última segunda-feira (14). Pelo menos 35 pessoas morreram e 134 ficaram feridas.

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