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Gaeco prende três advogados suspeitos de estelionato no Paraná

Na manhã desta quinta-feira, 8 de fevereiro, em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpriu mandados de prisão preventiva contra três advogados. As

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.02.2018, 15:42:00 Editado em 08.02.2018, 15:44:30
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Na manhã desta quinta-feira, 8 de fevereiro, em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpriu mandados de prisão preventiva contra três advogados. 

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As detenções foram determinadas pelo Juízo daquela comarca, atendendo pedido do MPPR. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em escritórios e outros estabelecimentos relacionados aos advogados e a outras pessoas envolvidas na suposta associação criminosa.

No âmbito da mesma investigação, o Gaeco de Curitiba, responsável pelas investigações, denunciou à Justiça 12 pessoas por falsidade ideológica, uso de documentos falsos, estelionato, peculato, apropriação indébita e lavagem de dinheiro, além de associação criminosa. Os fatos ocorreram entre os anos de 2011 e 2015.

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Investigações
De acordo com o Gaeco, integrantes do grupo procuravam pessoas que detinham contas bancárias – normalmente pessoas humildes, idosos ou de pouca instrução – pegavam procurações e ingressavam na Justiça com pedido de pagamento de altos valores relacionados a expurgos inflacionários. Em algumas situações, quando estavam prestes a receber o dinheiro, os advogados alegavam para os titulares das contas que o processo demoraria ou não daria certo, e os convenciam a desistir de esperar pelo fim do processo. Assim, por uma quantia simbólica, “compravam” o direito das vítimas de receber o dinheiro, embolsando, posteriormente, valores significativos.

As investigações apontam também que um cartorário dava suporte nos processos eletrônicos, emitindo alvarás que eram entregues imediatamente aos advogados que sacavam as quantias, sem dar tempo ao banco de propor recursos. Ainda houve casos em que os advogados integrantes do grupo utilizaram documentos falsos para serem apresentados nas ações da Justiça e sacaram valores em nome de pessoas já falecidas.

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