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Paraná deve integrar banco de dados da ONU para refugiados

O Paraná foi convidado para integrar um banco internacional de informações para refugiados. O secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior, recebeu nesta segunda-feira (30) os representantes da Agência da ONU para Refugiado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2017, 17:31:00 Editado em 31.10.2017, 17:32:15
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O Paraná foi convidado para integrar um banco internacional de informações para refugiados. O secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior, recebeu nesta segunda-feira (30) os representantes da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Isabel Marquez e Gabriel Gualano de Godoy, oficial de Proteção do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados no Brasil.

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O convite feito por Isabel Marques refere-se à participação do Estado em um banco com dados específicos para migrantes desenvolvido pela Acnur e pelo Banco Mundial, e que deve operar em português a partir de meados do ano que vem. O banco traz orientações para quem precisa se estabelecer em outro país, como locais para a emissão de documentos pessoais e acesso a ações de saúde.

“Como vocês já têm um manual com essas informações, só faríamos a migração desses dados para o aplicativo, testaríamos aqui e depois iríamos juntos para outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro”. Ela se referiu ao material disponibilizado na internet - o Guia de Contatos para Migrantes, Refugiados e Apátridas (para acessar clique AQUI).

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A representante da ONU também elogiou as ações do Paraná para este público. “Hoje eu conheci o Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas e fiquei entusiasmada. Talvez vocês não percebam, mas eu que vim de fora do Estado achei maravilho o que tem sido feito aqui. E espero utilizar essas boas práticas para incentivar outros estados que ainda não avançaram nas políticas para os migrantes e refugiados”, destacou Isabel.

Ela mencionou ainda a questão da empregabilidade, sobretudo para aqueles refugiados que possuem um grau mais elevado de formação acadêmica. “Temos pessoas muito qualificadas que precisam de uma oportunidade”, disse ela.

A diretora do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania (DEDIHC), Regina Bley, falou sobre as ações colocadas em prática no Paraná. “Por meio do Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas, o Ceim, nós temos a possibilidade de mapear as empresas que têm contratado refugiados e ter uma conversa mais próxima com elas. Temos também concentrado esforços para sensibilizar outras empresas para que ampliem as oportunidades oferecidas aos refugiados”, disse.

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“Aqui no Paraná nós temos um governo muito sensível às questões dos refugiados. Prova disso são as nossas políticas para essa população. Temos também uma equipe muito competente. Tudo isso faz com que o Paraná seja um estado que tem se organizado para receber cada vez melhor essas pessoas que deixam seus países e vêm buscar aqui uma nova oportunidade. Nós estamos à disposição e sempre buscando avançar, fazer melhor”, afirmou o secretário da Justiça, Artagão Júnior.

POLÍTICAS PÚBLICAS - O Paraná é o único estado do Brasil que tem um conselho pra tratar da questão dos migrantes, refugiados e apátridas. Neste mês de outubro o Centro Estadual de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Ceim) completou um ano. Neste período passaram pelo espaço 613 migrantes e refugiados vindos de 34 países. Foram registrados cerca de 1,6 mil encaminhamentos para questões jurídicas e sociais, em áreaS como saúde e habitação.

O Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas fica na Rua Desembargador Westphalen, 15, 13º andar (Edifício Dante Alighieri), no de Curitiba. O telefone e (41) 3224-1979.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião a diretora adjunta do DEDIHC, Fátima Ikiko Yokohamma, e o coordenador da Política Pública para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Estado do Paraná, André Godinho.

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