MAIS LIDAS
VER TODOS

Maringá

Prossegue a desocupação dos fundos de vale

A Prefeitura de Maringá, através da Secretaria do Meio Ambiente, prossegue o trabalho de desocupação dos fundos de vale invadidos no município. A presença de animais nessas áreas protegidas por lei causa transtornos para o meio ambiente que já repercutem

Da Redação

·
Ocupação ilegal contraria frontalmente várias leis municipais - imagem - divulgação
Icone Camera Foto por Reprodução
Ocupação ilegal contraria frontalmente várias leis municipais - imagem - divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.09.2015, 07:41:00 Editado em 27.04.2020, 19:56:39
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A Prefeitura de Maringá, através da Secretaria do Meio Ambiente, prossegue o trabalho de desocupação dos fundos de vale invadidos no município. A presença de animais nessas áreas protegidas por lei causa transtornos para o meio ambiente que já repercutem inclusive para os moradores próximos.

continua após publicidade

Servidores da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Serviços Públicos fixaram placas de proibição e informaram os invasores sobre a ilegalidade da utilização dessas áreas públicas em mais de 60 pontos do município. A permanência de animais domésticos degrada a vegetação ciliar e os últimos exemplares da Mata Atlântica, polui os cursos de água, provoca a proliferação do mosquito transmissor da dengue e de zoonoses, além de configurar flagrante desrespeito às leis ambientais e ao Plano Diretor de Maringá. O trabalho de desocupação envolve a aplicação de multas ambientais também por conta da depredação ambiental promovida por invasores ao longo dos córregos Moscados, Cleópatra, Pinguim, Guaiapó, Osório, Samambaia, Morangueiro, Miosótis, Nazaré e Maringá. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Umberto Crispim, levantamentos indicam que a depredação e a poluição estão comprometendo diretamente toda a rede de água doce regional, já que os riachos poluídos são tributários também, dos rios Ivaí e Pirapó, este último responsável pelo fornecimento de água potável para os quase 400 mil habitantes da cidade.

A Prefeitura prossegue com o trabalho que visa resgatar as áreas invadidas, replantar e recuperar a mata nativa, retirar o lixo e proteger a população contra focos do mosquito da dengue e outras zoonoses. A ocupação ilegal contraria frontalmente várias leis, inclusive a Lei Complementar 888 de 2011 que dispõe sobre o uso e ocupação do solo no município de Maringá e define as áreas de fundos de vale como “Área não edificável compreendida entre um curso de água e uma via paisagística”. Essa “via paisagística” é definida como “via que se desenvolve acompanhando o leito dos cursos de água, a uma distância mínima de 60 metros de suas margens e nascentes”.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Maringá

    Deixe seu comentário sobre: " Prossegue a desocupação dos fundos de vale"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!