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​Polícia aguarda exame balístico para avançar em investigação em Flórida

A Polícia Civil de Maringá informou ontem que o projétil encontrado no local da chacina de Flórida (a 60 km de Maringá) será submetido a confrontação balística com armas suspeitas de terem sido utilizadas no crime. As informações são de "O Diário".Segundo

Da Redação

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Três dos desaparecidos fizeram uma foto antes de sumir (Foto: Arquivo pessoal)
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Três dos desaparecidos fizeram uma foto antes de sumir (Foto: Arquivo pessoal)
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.03.2015, 09:43:00 Editado em 27.04.2020, 20:01:35
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A Polícia Civil de Maringá informou ontem que o projétil encontrado no local da chacina de Flórida (a 60 km de Maringá) será submetido a confrontação balística com armas suspeitas de terem sido utilizadas no crime. As informações são de "O Diário".

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Segundo o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Osmir Ferreira Neves, o exame será realizado pela Polícia Científica de Maringá.

Ontem à tarde, o programa Tribuna da Massa, transmitido pela Rede Massa-SBT, noticiou que o projétil é .40, mesmo calibre de pistolas usadas pela polícia. No entanto, Neves não informou com antecedência o calibre do projétil.

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Os exames de confrontação se concentrarão nos tipos de deformações que as raias dos canos das armas deixam nos projéteis. As deformações são como uma impressão digital e não apresentam as mesmas características em duas armas diferentes. Neves disse ainda ter solicitado urgência nos exames de necrópsia. Ele ainda não recebeu os laudos oficiais, mas já foi informado que as vítimas, três rapazes e uma moça entre 17 e 22 anos, que desapareceram no último dia 11, foram executadas com tiros na cabeça. Também haveria outros detalhes importantes encontrados nos cadáveres, mas o delegado não revelou quais são.

A expectativa é que os laudos sejam entregues nos próximos dias à PC e encaminhados à Delegacia de Santa Fé (62 km de Maringá) para serem anexados ao inquérito.

As investigações continuam em conjunto com o 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Maringá, que cedeu equipes para auxiliar na busca de provas materiais. Ontem, o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Antonio Padilha, contou que "o trabalho está bastante adiantado e que novidades devem surgir ainda nesta semana".

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Procurada pela reportagem, uma tia de Daniel Gonçalves de Araújo Júnior, 20, o "Juninho", uma das vítimas da chacina, contou que até agora apenas dois familiares foram ouvidos pela polícia e confirmaram as agressões e ameaças que o sobrinho sofreu de um policial de Flórida.

O CRIME

O caso veio à tona na semana passada, depois de as mães de dois desparecidos pedirem ajuda à Polícia Civil de Maringá. Abaladas, elas disseram ter recebido informações de que os jovens teriam sido sequestrados por dois desconhecidos, que ocupavam um Gol branco.

De acordo com a doméstica Lucimara Honório Segantini, 33 anos, que reside em Atalaia, seu filho, Jhonatan Willian Moreira da Silva, 17 anos, teria sumido na madrugada de quarta-feira passada (11) em companhia de um tal "Juninho", que reside em Flórida, e outros dois colegas, identificados como Ana Cláudia Alves, 22 anos, de Maringá, e Edson de Oliveira, 21, também de Atalaia.

Lucimara contou que ficou sabendo do desaparecimento no sábado (14), depois de uma moradora de Flórida contar que os jovens haviam sido presos e levados para a Delegacia de Astorga, situação desmentida pela Polícia Militar. No entanto, horas depois, a mesma pessoa informou que uma suposta vizinha de "Juninho" havia presenciado os jovens sendo sequestrados por dois homens que ocupavam um Gol. A Polícia Civil de Maringá designou uma equipe para investigar o caso.



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