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Gaeco investiga grupo que recebia R$ 1,6 milhão por projeto aprovado na Câmara de Londrina

O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, com apoio da Polícia Militar, cumpriu, na manhã desta quarta-feira (24) 25 mandados de busca e apreensão em Londrina. O grupo investigado pelo Ministério Público é su

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.01.2018, 17:19:00 Editado em 24.01.2018, 17:30:29
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O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, com apoio da Polícia Militar, cumpriu, na manhã desta quarta-feira (24) 25 mandados de busca e apreensão em Londrina. O grupo investigado pelo Ministério Público é suspeito de aprovar mudanças no zoneamento urbano do município, mediante pagamento de propina. De acordo com o MP,  recebia aproximadamente R$ 1,6 milhão por projeto aprovado na Câmara de Vereadores.

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Segundo as investigações, pelo menos dois vereadores solicitavam propina para apresentar e aprovar projetos de lei.  São alvos dessa ação os vereadores Mário Takahashi (PV), atual presidente da Câmara de Vereadores, e Rony Alves (PTB) além de um servidor público e empresários.

Gaeco investiga grupo que recebia R$ 1,6 milhão por projeto aprovado na Câmara de Londrina
Foto por Reprodução

(Mário Takahashi (PV), atual presidente da Câmara de Vereadores, e Rony Alves (PTB))

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Os valores solicitados variaram de R$ 100 mil a R$ 1 milhão. O Gaeco também apurou que os vereadores agiam em conluio com integrantes do Conselho Municipal da Cidade, órgão que emite pareceres previamente à votação de projetos de lei. Estão sendo investigados fatos que teriam ocorrido entre os anos de 2013 e 2017.

Três mandados foram cumpridos em gabinetes de vereadores da Câmara Municipal de Londrina, um no gabinete de um funcionário da Secretaria de Obras, 15 em residências e seis em empresas, tendo sido apreendidos principalmente documentos e celulares.

Não houve prisões, mas 11 pessoas foram apresentadas para aplicação de tornozeleiras eletrônicas, dentre as quais dois vereadores, um assessor de vereador, um servidor público municipal, três membros do Conselho Municipal da Cidade e três empresários. Além do monitoramento, a Justiça determinou o recolhimento noturno em residência e proibiu os envolvidos de frequentarem a prefeitura e a Câmara Municipal e de manterem contato entre eles e com as testemunhas.

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