O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público (MP) do Paraná, confirmou na tarde desta sexta-feira (23), que indiciou 55 donos de postos de combustíveis em Londrina, no norte do Estado, por formação de cartel.
De acordo com o Gaeco, os empresários são suspeitos de combinar os preços da gasolina e álcool, prática essa proibida por lei. As investigações do Ministério Público do Paraná (MP-PR) começaram após reajustes de preços em 2015. Na época, os valores dos litros dos combustíveis em Londrina estavam entre os mais caros do estado.
A partir da constatação, o Gaeco e o Procon-PR intensificaram as fiscalizações nos postos e começaram a recolher notas fiscais. A análise dos documentos indicou que muitos reajustes seriam combinados - um grupo de empresários determinaria o preço que os outros deveriam cobrar.
Um dos reajustes que mais chamou a atenção foi em março de 2016, quando alguns estabelecimentos chegaram a registrar um aumento de 11% sem que houvesse qualquer tipo de justificativa.
UNIÃO ILEGAL
O Gaeco chegou à conclusão de que o grupo de 55 empresários se uniu para aumentar o lucro e eliminar a concorrência. A pena para os condenados pelo crime de formação de cartel é de até cinco anos de prisão.
Com informações da RPC/G1
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