​Cadastro para pagamento do FGTS a afetados pelas chuvas em Londrina vai ser feito até 24/3

A Caixa Econômica Federal (CEF) começou ontem (16) a prestar atendimento para autorizar saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores de Londrina que moram em edificações afetadas pelas chuvas intensas registradas no município em janeiro/2016. O atendimento da CEF prossegue até o dia 24 de março. O saque do FGTS pode ser liberado para essas pessoas porque o município decretou situação de emergência.

O valor estabelecido para cada saque é R$ 6,22 mil por conta com saldo comprovado no FGTS. De acordo com a Defesa Civil, mais de 900 moradias foram afetadas pela chuva em Londrina e 320 proprietários destes imóveis já protocolaram solicitação do saque do FGTS. Os demais ainda passam por análise técnica.

ENTREGA DE DOCUMENTOS - O recebimento da documentação é feito de segunda-feira a sexta-feira, das 9 às 17 horas, na Praça de Atendimento 1, da Prefeitura de Londrina, situada na Avenida Duque de Caxias, 635, Centro Cívico, por funcionários da Caixa e membros da Defesa Civil. A estimativa da CEF é de que cerca de 150 trabalhadores afetados pelas chuvas em Londrina sejam atendidos diariamente até o dia 24 de março.   

Documentos exigidos para solicitar o saque do FGTS (original e cópia)  
- Carteira de Trabalho (cópias das páginas da foto, de qualificação/identificação e dos contratos de trabalho) ou CNIS (a ser retirada no INSS) ou CAGED (a ser retirada no Ministério do Trabalho); 

- Carteira de Identidade (também são aceitos carteira de habilitação, carteira do conselho profissional, passaporte e novo modelo da Carteira de Trabalho); 

- Comprovante de Residência emitido no período de 22/09/2015 a19/01/2016 (conta de Luz, água, telefone, extrato bancário); 

- Cartão do Cidadão (opcional); Se o trabalhador afetado pela chuva possuir conta na CEF, deve levar também o cartão, ou o número da conta, para facilitar o crédito.

ESCOLAS - Com 78 das 114 unidades escolares afetadas pelas chuvas, a Prefeitura de Londrina adiou o início das aulas na rede municipal. Para recuperar todos os estragos provocados na cidade, a administração prevê gastos de R$ 93 milhões, dos quais R$ 17 milhões na área da educação.