Nomeação imediata dos servidores técnico-administrativos já aprovados em concurso e autonomia de gestão para reposição de vagas abertas por aposentadoria ou desligamento de pessoal. São as necessidades mais urgentes da Universidade Estadual de Londrina, apresentadas ontem (dia 17) por representantes da comunidade universitária aos deputados estaduais Tercilio Turini, Evandro Araújo e Cobra Repórter.
A reitora Berenice Quinzani Jordão entregou aos parlamentares um documento com dados atuais e projeções relacionados a recursos humanos, custeio e investimentos na UEL. “Temos no momento 119 pessoas aptas a contratação, que aguardam nomeação para vagas abertas há mais de dois anos”, informou. Ela também estimou em R$ 33,6 milhões o investimento para manutenção das atividades rotineiras do campus, no período de 2015 a 2018. “É o valor necessário para manutenção da infraestrutura”, salientou.
Os deputados Tercilio Turini e Evandro Araújo, membros da Comissão de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da Assembleia Legislativa, se colocaram à disposição para tentar solucionar os problemas mais críticos. “Na questão da autonomia de reposição de pessoal, podemos pensar na apresentação de projeto de lei”, disseram. Com atuação na Região Metropolitana de Londrina, o deputado Cobra Repórter também garantiu apoio às demandas da UEL.
A reitora Berenice Quinzani Jordão entregou aos
parlamentares um documento com dados atuais
Pelos dados da reitora, nos últimos os investimentos diminuíram e o déficit orçamentário aumentou, com repasse de recursos menor do que o necessário para a manutenção das atividades. “Mesmo assim, a UEL tem conseguido melhorar sua posição nas avaliações de ensino feitas por várias instituições. Isso é resultado do trabalho e dedicação da comunidade universitária”, afirmou a professora Berenice Jordão.
Tercilio Turini disse que a Comissão pretende sensibilizar todos os deputados estaduais sobre a importância das universidades. “São instituições de vida longa, essenciais para o futuro do Paraná. Pertencem à população e não aos governos. Precisam de mais investimentos e do reconhecimento pelo papel estratégico no desenvolvimento de diversas regiões do nosso Estado”, afirmou.
No próximo dia 1º de outubro a Comissão da Assembleia se reúne com dirigentes da UEM, em Maringá. Na sequência vai visitar as outras cinco universidades estaduais - Unioeste (Cascavel), UEPG (Ponta Grossa), Unicentro (Guarapuava), UENP (Jacarezinho e Bandeirantes) e Unespar (Curitiba e outras cidades). Após os encontros, será realizada audiência pública para definir plano de ações em defesa das instituições.
FOTOS - Agência UEL e Assessoria Cobra Repórter
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