Alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual de Londrina (UEL) vão paralisar as atividades na semana que vem. Este foi o encaminhamento da assembleia unificada realizada na Concha Acústica, no centro da cidade, na manhã desta sexta-feira (24).
A retomada da greve na instituição também não está descartada. A paralisação - aprovada por unanimidade - é uma forma de protesto contra o que os professores estão chamando de “tratoraço 2.0”: a retomada, por parte do governo do estado, da tentativa de usar recursos da Paranaprevidência para quitar parte das dívidas dos cofres públicos. O projeto precisa ser aprovado em três turnos na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Para tanto, o governo já estaria se articulando para resolver tudo na semana que vem.
“Geralmente, a Alep tem sessões às segundas, terças e quartas-feiras. Hoje [sexta] pela manhã ficamos sabendo que o [Ademar] Traiano [PSDB, presidente da Assembleia] já marcou uma sessão para a quinta-feira. Nossa avaliação é que o projeto vai para a primeira votação já na segunda-feira. Se houver emendas, serão avaliadas na terça-feira e então votadas na quarta.
E na quinta-feira, nessa sessão incomum, eles provavelmente vão empurrar a terceira votação”, disse Nílson Magagnin, vice-presidente do Sindicato dos Professores da UEL (Sindiprol). Segundo o presidente do Sindiprol, Renato Barbosa, caravanas de professores para a capital estão sendo organizadas para a próxima segunda-feira (27). “Vamos levar o máximo possível de pessoas para Curitiba, pressionar os deputados para que não se deixem levar por mais esse tratoraço. E por aqui vamos paralisar toda e qualquer atividade durante os dias de votação, o que vai fazer com que a UEL pare por toda a semana”, afirmou.
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