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Telescópio espacial mostra 'luz mais antiga' do universo

A agência espacial europeia divulgou nesta segunda-feira a primeira imagem do cosmos feita pelo telescópio espacial Planck, na qual é possível ver a "luz mais antiga" do universo.   A luz - chamada de radiação cósmica de fundo de micro-ondas - é as

Da Redação

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 Linha horizontal brilhante atravessando a imagem é o eixo principal da galáxia
Icone Camera Foto por ESA, HFI e LFI Consortia
Linha horizontal brilhante atravessando a imagem é o eixo principal da galáxia
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.11.2010, 11:28:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:05
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A agência espacial europeia divulgou nesta segunda-feira a primeira imagem do cosmos feita pelo telescópio espacial Planck, na qual é possível ver a "luz mais antiga" do universo.

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A luz - chamada de radiação cósmica de fundo de micro-ondas - é associada ao chamado big bang, a grande explosão na qual os cientistas acreditam que o universo foi criado, há cerca de 14 bilhões de anos.

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A parte central da foto é dominada por grandes porções da nossa galáxia, a Via Láctea. A linha horizontal brilhante atravessando a imagem é o eixo principal da galáxia.

É nessa região que se formam hoje a maioria das estrelas da Via Láctea, mas como a foto registra apenas luz com comprimentos de onda longos (invisíveis ao olho humano), o que vemos na realidade não são estrelas, e sim o material do qual elas são feitas, poeira e gás.

Mas a foto também mostra, em magenta e amarelo, a radiação cósmica de fundo de micro-ondas.

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Formada 380 mil anos após o Big Bang, essa radiação de calor só pôde circular pelo espaço quando um resfriamento no Universo pós-Big Bang permitiu a formação de átomos de hidrogênio.

Os cientistas dizem que, antes desse estágio, o cosmos era tão quente que matéria e radiação estavam "fundidas". O Universo, seria, então, opaco.

Rascunho

Os instrumentos do Planck podem detectar variações de temperatura nessa radiação antiga que auxiliam a compreensão da estrutura do Universo no momento de sua formação e que são uma espécie de rascunho de tudo o que se sucedeu depois.

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Foram necessários mais de seis meses para que o telescópio espacial conseguisse montar o mapa.

O Planck, lançado ao espaço em maio do ano passado, já está montando uma segunda versão do mapa. A idéia é que ele faça pelo menos quatro versões.

Os cientistas vão precisar de tempo para analisar todas as informações e avaliar suas implicações. A divulgação formal de imagens completas da radiação cósmica de fundo e de análises científicas sobre elas não deve acontecer antes do fim de 2012.

Segundo os pesquisadores, as informações coletadas constituem um banco de dados extraordinário, que os ajudará a compreender melhor como o Universo adquiriu a aparência que tem hoje.

"É uma foto espetacular, uma coisa linda", disse à BBC Jan Tauber, um dos cientistas da missão Planck.

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