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Abstracionista é exposta pela primeira vez na América Latina

ISABELLA MENON SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Pina inicia neste sábado (3) sua programação anual, dedicada às mulheres, com uma individual de Hilma af Klint (1862-1944), mãe do abstracionismo. A partir de um acervo de 1.200 obras, a instituição selecionou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2018, 20:15:00 Editado em 02.03.2018, 20:15:12
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ISABELLA MENON

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Pina inicia neste sábado (3) sua programação anual, dedicada às mulheres, com uma individual de Hilma af Klint (1862-1944), mãe do abstracionismo.

A partir de um acervo de 1.200 obras, a instituição selecionou 130 delas para a primeira mostra em homenagem a artista na América Latina.

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Estudante da Real Academia de Belas Artes, Klint iniciou a carreira com pinturas de paisagens botânica, além de ilustrações em livros.

O abstracionismo passou a fazer parte da carreira da artista quando ela começou a participar de sessões espíritas com colegas.

Segundo o curador Jochen Volz, as primeiras obras abstracionistas de Klint compõem a série "Para o Tempo", em que figuras de animais, oceano e alimentos são representadas como a "polarização entre o ser espiritual e o físico".

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Após o primeiro contato com a abstração, Hilma produziu, em apenas 40 dias, dez quadros que formam a série "As Dez Maiores" e fazem jus ao nome indo do teto ao chão.

Volz acredita que alguns aspectos do trabalho da sueca dialogam com a arte brasileira. "Essa ideia de produção em série é presente a partir dos artistas concretos e neo concretos", diz o curador.

Klint manteve-se no anonimato por muito tempo, isso ocorreu porque, segundo Volz, ela acreditava que poderia não ser compreendida. Além disso, os espíritos com os quais ela mantinha contato lhe diziam para não mostrar por 50 anos seu trabalho.

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Trinta anos depois, a artista morreu e sua família respeitou o pedido, ocultando seu trabalho por mais 20 anos.

Durante décadas considerou-se que os pioneiros do abstracionismo eram Kandinsky e Mondrian, mas Volz conta que Klint acreditava que produzia para o futuro. "Se o futuro é agora o que a gente aprende com isso?".

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HILMA AF KLINT: MUNDOS POSSÍVEIS

Quando: 3/3 até 17/7, qua. a seg. das 10h às 17h

Onde: Pina Luz, pça da Luz, 2

Quanto: R$ 6, sáb. grátis

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