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Contra sarampo, governo quer ampliar vacinação em Roraima

NATÁLIA CANCIAN BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em uma tentativa de evitar o retorno do sarampo, o Ministério da Saúde, em conjunto com a secretaria de Saúde de Roraima, irá lançar uma nova campanha de vacinação de brasileiros e venezuelanos refugiados no Est

Da Redação

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Publicado em 01.03.2018, 13:00:00 Editado em 01.03.2018, 13:00:08
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NATÁLIA CANCIAN

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em uma tentativa de evitar o retorno do sarampo, o Ministério da Saúde, em conjunto com a secretaria de Saúde de Roraima, irá lançar uma nova campanha de vacinação de brasileiros e venezuelanos refugiados no Estado.

A mobilização deve iniciar em 10 de março e seguir até 10 de abril. A ideia é que a vacinação ocorra de casa em casa, além de unidades de saúde, abrigos e em postos na fronteira da cidade de Pacaraima. Além do sarampo, venezuelanos que manifestarem interesse de seguir para outros Estados, como São Paulo, também serão vacinados contra febre amarela em até dez dias antes da viagem.

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A previsão é que sejam disponibilizadas até 400 mil doses de vacinas durante a campanha. O número, no entanto, ainda deverá ser definido nos próximos dias conforme a demanda.

No caso do sarampo, foco principal da mobilização, a oferta ocorrerá para crianças a partir de 6 meses a adultos até 49 anos ainda não imunizados -daí a busca de casa em casa.

Na última semana, o Ministério da Saúde já havia enviado, a pedido do Estado, cerca de 80 mil doses de vacina contra a doença.

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Agora, novas doses devem ser enviadas ao longo da estratégia, informa o secretário substituto de vigilância em saúde do ministério, Osnei Okumoto. 

O objetivo é tentar evitar um retorno da transmissão local de sarampo no país, o que não ocorre desde 2001, de acordo com a pasta.

Somente neste ano, já foram registrados 13 casos suspeitos da doença. Destes, um já foi confirmado ?caso de uma criança venezuelana de um ano que não havia sido vacinada. Ela permanece internada.

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Segundo o governo, o resultado de exames e o histórico da paciente indicam que se trata de um caso importado, ou seja, adquirido no outro país. 

Ainda assim, a avaliação dentro do ministério é que há risco de que o avanço nos registros leve ao retorno da transmissão local, o que faria o Brasil perder o certificado de eliminação do sarampo dado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) em 2016.

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"É uma situação preocupante. Sabemos que na Venezuela esse surto já ocorre há muito tempo", afirma a coordenadora-geral de vigilância em saúde de Roraima, Daniela Campos.

O ministério trabalha com a expectativa de que o número de refugiados que atravessam a fronteira fugindo da crise no país vizinho chegue a 80 mil até abril.

Atualmente, a cobertura vacinal contra o sarampo é considerada insuficiente em parte do Estado -em torno de 70%, de acordo com a coordenadora. O ideal seria chegar a ao menos 95%.

"É uma campanha seletiva. Nosso alvo é vacinar quem nunca tomou, porque são essas que estão mais vulneráveis", diz a coordenadora. No SUS, a vacina é ofertada em duas doses, a partir dos 12 meses. 

Além de Roraima, técnicos do Ministério da Saúde também devem realizar um balanço dos índices de cobertura vacinal em outros Estados próximos para verificar se há necessidade de novas campanhas em alguns municípios. 

Segundo Okumoto, dados preliminares apontam alta cobertura.

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