SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Acusado de ser o mentor do estupro coletivo de quatro adolescentes em Castelo do Piauí (PI), Adão José Sousa da Silva, 43, foi condenado a 100 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, em julgamento concluído na madrugada de quarta (28).
Três vítimas foram ouvidas. A quarta jovem estuprada, de 17 anos, morreu em decorrência do crime.
Pela legislação brasileira, no entanto, o cumprimento máximo de pena não pode ultrapassar 30 anos.
O crime ocorreu em maio de 2015, quando quatro amigas tiravam fotos no Morro do Garroto e foram atacadas por Adão e quatro adolescentes, segundo a acusação.
O júri popular (com cinco mulheres e dois homens) entendeu que Adão participou do crime e comandou o grupo de quatro adolescentes para estuprar, agredir, torturar e tentar matar as garotas.
Adão já estava detido na Casa de Detenção Provisória de Altos, região metropolitana de Teresina. Ele negou a participação no crime e disse que não estava na cidade na ocasião. A defesa dele afirmou que vai recorrer.
Os quatro adolescentes acusados do crime estão apreendidos na Unidade de Internamento em Teresina. Eles foram condenados a três anos de internação.
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