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Novo ministro de Segurança diz que moradores do Rio financiam o crime organizado

GUSTAVO URIBE, MARINA DIAS E RUBENS VALENTE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O novo ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira (27) em sua posse no Palácio do Planalto que parte da população do Rio de Janeiro clama p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.02.2018, 13:30:00 Editado em 27.02.2018, 13:30:08
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GUSTAVO URIBE, MARINA DIAS E RUBENS VALENTE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O novo ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira (27) em sua posse no Palácio do Planalto que parte da população do Rio de Janeiro clama pelo fim da violência mas, ao mesmo tempo, financia o crime organizado por meio do consumo de drogas.

"Me impressiona o exemplo do Rio, durante o dia [pessoas] clamarem contra a violência, contra o crime, e à noite financiarem esse mesmo crime através do consumo de drogas", disse Jungmann, que falou sobre "frouxidão de valores" que levaria às drogas pessoas de classe média às quais "nada falta, aqueles que têm recursos".

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Foram à posse no Palácio do Planalto, além do presidente Michel Temer, de membros do governo, e do presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal): Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.

Em seu discurso de posse, Jungmann afirmou que o novo ministério deve se comprometer com a coordenação das ações na área de segurança pública em conjunto com Estados e municípios.

"A União precisa ampliar suas responsabilidades e coordenar, enquanto governo, a interação com entes federativos. Cooordenar os entes dentro de uma política cidadã."

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Segundo Jungmann, a nova pasta vai "combater duramente o crime organizado, mas sem jamais desconsiderar a lei e os direitos humanos".

Sem citar nomes, Jungmann disse que "existem aqueles que propõem combater o crime através da barbárie". "O Estado e a sociedade não podem se equiparar ao crime organizado, sob pena de a ele se igualar. Temos que combater dentro da lei e dentro do respeito aos direitos humanos, e disso não abramos mão."

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