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Após ONU aprovar cessar-fogo, sete pessoas morrem na Síria

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Horas após o Conselho de Segurança da ONU aprovar um cessar-fogo na Síria, pelo menos sete pessoas morreram neste domingo (25) nos bombardeios feitos pelas forças leais ao ditador Bashar al-Assad contra o enclave rebelde de Gh

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2018, 15:45:00 Editado em 25.02.2018, 15:45:03
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Horas após o Conselho de Segurança da ONU aprovar um cessar-fogo na Síria, pelo menos sete pessoas morreram neste domingo (25) nos bombardeios feitos pelas forças leais ao ditador Bashar al-Assad contra o enclave rebelde de Ghouta Oriental, que fica próximo da capital Damasco.

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Entre os mortos estavam duas crianças, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Desde o início dos ataques contra e região no último domingo (18), 519 civis já foram mortos, sendo 127 crianças, e mais de 2.400 ficaram feridas.

A resolução aprovada pelas Nações Unidas não estabeleceu uma data para a trégua entrar em vigor. Logo após a votação, o embaixador russo, Vassily Nebenzia, disse que não era possível esperar um cessar-fogo imediato.

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Ele afirmou ainda que para a trégua funcionar, os rebeldes também precisam interromper as hostilidades.

Moscou é um dos principais aliados de Assad dentro da guerra civil que assola o país desde 2011.

Por isso, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Emmanuel Macron telefonaram neste domingo para o russo Vladimir Putin e pediram que ele pressione o governo sírio a cumprir a trégua e permitir a entrada de ajuda humanitária na região.

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Ativistas dizem que aviões e helicópteros russos estão sendo usados no bombardeio contra Ghouta Oriental, (região formada por uma série de cidades-satélites e fazendas a leste de Damasco), que está sob cerco das forças oficiais desde 2013, quando Assad foi acusado de usar gás sarin em um ataque ao local, matando cerca de 1.300 pessoas —o governo nega o emprego da arma química.

Cerca de 400 mil pessoas vivem no local, a última área sob controle dos rebeldes nas proximidades da capital.

O governo sírio afirma que tem como alvo apenas terroristas que controlam a região e que não visa a população civil.

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Neste domingo o Irã, que também apoia Assad, afirmou que a trégua da ONU não inclui a atual ação em Ghouta Oriental. "Partes dos subúrbios de Damasco que estão sob controle de terroristas não são parte do cessar-fogo e as operações de limpeza continuarão lá", afirmou o general iraniano Mohammad Baqeri.

Em resposta, o papa Francisco disse que situação em Ghouta é desumana e pediu que todos os lados respeitem a trégua.

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