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Laudo confirma que folião morreu eletrocutado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Instituto Médico Legal concluiu que o estudante de engenharia Lucas Antônio Lacerda da Silva, 22, morreu eletrocutado ao encostar em um poste na rua da Consolação (centro) no pré-Carnaval de SP. Ele seguia o desfile do bloco

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.02.2018, 21:00:00 Editado em 20.02.2018, 21:00:22
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Instituto Médico Legal concluiu que o estudante de engenharia Lucas Antônio Lacerda da Silva, 22, morreu eletrocutado ao encostar em um poste na rua da Consolação (centro) no pré-Carnaval de SP. Ele seguia o desfile do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, no último dia 4.

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O laudo foi encaminhado à Polícia Civil nesta segunda (19). No documento, os legistas apontaram a existência de uma marca de queimadura no lado esquerdo do pescoço da vítima -a ferida teria sido causada por eletricidade.

O laudo constatou que a corrente elétrica que atingiu o jovem saiu pelos dedos do pé direito. A descarga teria parado o coração de Lucas, e o sangue que deveria ir para todas as partes do corpo ficou concentrado nos pulmões.

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Isso, segundo informaram os legistas, teria provocado uma espécie de afogamento.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, outros laudos complementares serão juntados ao inquérito policial sobre o caso, que é investigado no 4º DP (Consolação).

Para a polícia, resta saber ainda se Lucas foi atingido pela descarga elétrica quando tirou os pés do chão e encostou no poste para pular uma grade, também de metal.

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No poste, duas câmeras de segurança tinham sido instaladas dois dias antes do acidente pela empresa GWA Systems, contratada pela Dream Factory, organizadora do Carnaval de rua de São Paulo.

Pelo contrato da Dream Factory com a gestão João Doria (PSDB), seriam instaladas 200 câmeras de segurança nos locais de maior concentração de foliões.

Mas, segundo a prefeitura, a instalação dos equipamentos não foi autorizada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) nem pelo Ilume, departamento de iluminação de São Paulo, responsável pelo poste de iluminação onde foi puxado um fio para ligar as câmeras.

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O dono da GWA Systems, Arthur José Malvar de Azevedo, afirmou à Folha que teve apenas três dias para montar as câmeras de segurança e que a Secretaria de Prefeituras Regionais e a Dream Factory definiram os locais onde deveriam ser instaladas.

Já prestaram depoimento à polícia os representantes da Dream Factory, da CET e do Ilume. Ninguém ainda foi indiciado pela morte do rapaz.

Auditoria do Tribunal de Contas de São Paulo apontou ao menos três irregularidades no contrato firmado entre a gestão Doria e a Dream Factory, que venceu a concorrência para gerir o patrocínio de R$ 20 milhões do Carnaval.

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