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Laudo confirma que folião morreu eletrocutado ao encostar em poste em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo concluiu que o estudante de engenharia Lucas Antônio Lacerda da Silva, 22, morreu eletrocutado ao encostar em um poste na rua da Consolação no pré-Carnaval paulistano. Ele participav

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.02.2018, 10:35:00 Editado em 20.02.2018, 10:35:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo concluiu que o estudante de engenharia Lucas Antônio Lacerda da Silva, 22, morreu eletrocutado ao encostar em um poste na rua da Consolação no pré-Carnaval paulistano. Ele participava do desfile do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.

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O laudo foi encaminhado à Polícia Civil nesta segunda-feira (19).

No documento, os legistas apontaram a existência de uma marca de queimadura no lado esquerdo do pescoço da vítima. A ferida teria sido causada por eletricidade.

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O laudo também constatou que a corrente elétrica que atingiu o jovem saiu pelos dedos do pé direito da vítima. A descarga teria parado o coração de Lucas e o sangue que deveria ser irradiado para todas as partes do corpo ficou concentrado nos pulmões. Isso, segundo informaram os legistas, teria provocado uma espécie de afogamento.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, outros laudos complementares serão juntados ao inquérito policial sobre o caso, que é investigado no 4º DP (Consolação).

Para a polícia resta saber ainda se Lucas foi atingido pela descarga elétrica quando tirou os pés do chão e encostou no poste para pular uma grade, também de metal.

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No poste, duas câmeras de segurança tinham sido instaladas dois dias antes do acidente pela empresa GWA Systems, contratada pela Dream Factory, organizadora do Carnaval de rua da capital paulista, para instalar 200 câmeras de segurança nos locais de maior concentração de foliões, segundo previsto no edital de chamamento público.

De acordo com a prefeitura, a instalação dos equipamentos não foi autorizada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e nem pelo Ilume, departamento de iluminação de São Paulo, responsável pelo poste de iluminação onde foi puxado um fio para ligar as câmeras.

No entanto, o dono da GWA Systems, Arthur José Malvar de Azevedo, afirmou à reportagem que teve apenas três dias para instalar as câmeras de segurança e que a Secretaria de Prefeituras Regionais e a Dream Factory definiram os locais onde deveriam ser instaladas.

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Já prestaram depoimento à polícia os representantes da Dream Factory, da CET e do Ilume. Ninguém ainda foi indiciado pelo crime.

IRREGULARIDADES

Auditoria do Tribunal de Contas de São Paulo apontou ao menos três irregularidades no contrato firmado entre a Prefeitura de São Paulo e a empresa Dream Factory, que venceu a concorrência para gerir o patrocínio de R$ 20 milhões do Carnaval de rua da cidade.

O relatório técnico foi feito a pedido Ministério Público que instaurou procedimento para investigar possível favorecimento à Dream Factory no contrato.

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