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Membros da cúpula do PCC são encontrados mortos no Ceará

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foram encontrados mortos na tarde de sexta-feira (16) em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Ambos foram mortos a tiros em uma suposta embosc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2018, 21:50:00 Editado em 18.02.2018, 21:50:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foram encontrados mortos na tarde de sexta-feira (16) em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Ambos foram mortos a tiros em uma suposta emboscada e eram foragidos da Justiça de São Paulo. Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, era um dos líderes da facção fora dos presídios e o número 3 na escala da chefia do PCC. Ao lado dele foi encontrado o corpo de Fabiano Alves de Souza, conhecido como Paca, também integrante da organização criminosa.

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Polícia e MP trabalham com a hipótese de que eles foram vítimas de uma emboscada feita por integrantes de alguma facção rival. Outra hipótese, segundo a reportagem apurou com integrantes do Ministério Público Estadual e da cúpula do governo paulista, é de que o crime tenha sido cometido a mando do próprio Marcola, chefe máximo da facção desde o início dos anos 2000.

O motivo seria a morte do presidiário Edilson Borges Nogueira, o Biroska, ocorrido em dezembro passado no presídio de Presidente Bernardes. Embora afastado da cúpula da facção criminosa, era amigo pessoal de Marcola. Há fortes suspeitas da Promotoria de o assassinato Biroska ter ocorrido a mando de Gegê do Mangue.

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Quando a morte de Nogueira ocorreu, Marcola estava no regime de isolamento máximo, o RDD, e não teria sido consultado sobre o crime. Havia a expectativa da segurança pública paulista de como seria a resposta de Marcola quando ele saísse do isolamento: se iria aceitar esse assassinato ou iria tomar alguma medida mais drástica para reafirmar sua liderança no grupo.

A participação de um integrante da cúpula nessa ordem explicaria como os criminosos localizaram Gegê e Paca, fugitivos da lei que a polícia acreditava estar fora do país. Explicaria também investimento tão alto no ataque aos dois chefes do PCC.

Até então, a principal suspeita era de que Gegê e Paca estivessem atuando pelo PCC no Paraguai e na Bolívia, coordenando importações e exportações de drogas e armas para o Brasil, além de participar de assaltos a bancos.

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Considerados pela Polícia Civil de São Paulo como dois dos criminosos mais procurados do Estado, nem Gegê nem Paca estavam na lista do programa de recompensas, que prevê pagamento de dinheiro em troca de informações que levem a prisões de suspeitos ou criminosos.

Segundo o advogado dos dois criminosos, que pede para não ser identificado, pelas imagens que chegaram aos familiares, são eles os mortos. As mulheres deles seguem para o Ceará para reconhecer os corpos.

CEARÁ

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Em nota divulgada neste domingo (19), o Ministério da Justiça afirmou que está enviando reforço policial ao Ceará "diante dos últimos acontecimentos" no Estado.

"O destacamento será composto por 36 homens, sendo 26 da Polícia Federal e 10 da Força Nacional de Segurança Pública, e será chefiado pelo almirante Alexandre Mota, secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública", diz o texto divulgado.

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