EDGAR SILVA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro é a primeira do país desde 1988, quando foi promulgada a Constituição. Outros governos já solicitaram a mesma medida, mas foram negados.
No Espírito Santo, a explosão dos índices de violência registrados em 2002 fizeram a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) formular a intervenção federal, acatada pelo então ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior.
Na ocasião, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, anunciou o arquivamento do pedido alegando falta de viabilidade jurídica e política. A decisão levou Reale Júnior a pedir demissão do ministério.
Oito anos depois foi a vez do Distrito Federal. O ex-procurador-geral Roberto Gurgel foi quem fez a solicitação, após crise a partir da Operação Caixa de Pandora, da PF -foi negado pelo STF.
O Pará também solicitou intervenção em 1989 para combater a violência, mas igualmente não teve seu pedido atendido.
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