SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mesmo diante do reforço na segurança, cenas de vandalismo e mau uso do metrô voltaram a se repetir nos quatro dias de Carnaval em São Paulo. No período foram transportados 8,7 milhões de passageiros.
Segundo a estatal controlada pela gestão Alckmin (PSDB), 34 pessoas foram detidas desde sábado (10) até esta terça-feira (13) por danos, uso impróprio dos sistemas de emergência e interferências nas vias.
O metrô informou que todos os detidos foram levados à Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano) e vão responder na Justiça por depredação ao patrimônio público.
Nas quatro linhas operadas pela estatal, o mau comportamento dos usuários forçou o desligamento do fornecimento de energia aos trilhos por 30 vezes, o que provocou 88 minutos de atrasos na circulação dos trens nas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás.
Na linha 4-amarela, a única privatizada do sistema, a concessionária ViaQuatro informou que oito viagens tiveram de ser canceladas.
PRÉ-CARNAVAL
Casos de vandalismo no metrô se intensificaram desde o último final de semana do pré-Carnaval, entre os dias 3 e 4 deste mês.
Imagens do circuito interno das estações flagraram foliões pulando nos trilhos energizados, tirando fotos diante dos trens e sentando na beira da plataforma com as pernas voltadas para o caminho dos vagões ou estilhaçando janelas com chutes. Todas as ocorrências provocaram atrasos de até 2h44 na movimentação das composições.
No pré-Carnaval, nenhum usuário flagrado nessas situações foi detido.
O metrô disse, por meio de nota, que vai intensificar o número de profissionais da segurança e instalar bolsões na entrada das estações para controlar o fluxo de passageiros neste final de semana, quando estão previstos desfiles de 104 blocos em todas as regiões da capital paulista.
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