SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A avenida 23 de Maio, escolhida pela prefeitura para abrigar megablocos, ficou lotada neste domingo (11) com foliões embalados por ritmos diversos, do axé ao funk. Este é o primeiro dia da operação que funciona como um teste da gestão Doria (PSDB) para o Carnaval.
A via é uma das mais importantes da cidade e faz a ligação entre as regiões sul e norte.
Com blocos populares, como o Domingo Ela Não Vai e o Vou de Táxi, e barracas de churrasco grego e hambúrguer artesanal, a via atrai um público variado que chega a ocupar cerca de 800 metros; a maior concentração de pessoas está na altura do hospital Beneficência Portuguesa.
A estrutura, porém, enfrenta gargalos. Com a maior parte da avenida dividida por uma trilha de grades de segurança, os participantes têm que pular as barreiras para ir de um lado para o outro.
A única pista disponível para o trânsito livre de ambulâncias e polícia foi invadida por foliões por volta das 15h, dificultando o trânsito dos veículos que tentam passar.
Mais de uma vez profissionais dos blocos pediram para que a área reservada às ambulâncias não fosse bloqueada pelo público -o que não foi atendido.
MEGABLOCOS
A movimentação na 23 de Maio começou às 11h, com a preparação para a saída do bloco Domingo Ela Não Vai. No início da tarde, o bloco Vou de Táxi começou seu desfile tocando hits dos anos 90 como Vâmo Pulá! da dupla Sandy e Junior. Às 16h, o bloco Chá Rouge começa sua apresentação com a banda Rouge tocando seus principais sucessos na avenida.
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