SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente americano, Donald Trump, assinou a lei aprovada horas antes pelo Congresso americano que definiu um novo orçamento federal pelos próximos dois anos, pondo fim à paralisação do governo que começou na madrugada de sexta (9).
Sem a lei, a administração Trump não podia fazer despesas e os órgãos federais deixaram de funcionar, no que é chamado, em inglês, de "shutdown". Apenas atividades essenciais continuaram em andamento.
"Acabei de assinar a lei. Nossos militares agora estarão mais fortes do que nunca", anunciou Trump. Ele reclamou de ter sido obrigado a fazer concessões aos democratas pela aprovação.
Na quarta (7), republicanos e democratas entraram em acordo para aprovar o novo orçamento, mas durante a votação no Senado, na noite de quinta (8), o senador republicano Rand Paul decidiu bloquear a medida. Ele se disse preocupado com o aumento da dívida pública, e pediu que fosse votada uma emenda sobre o tema.
Por volta da 1h45 (4h45 de Brasília) o Senado conseguiu acabar com a obstrução e aprovou a lei por 71 votos a favor e 48 contrários. Na sequência, às 5h30 em Washington (8h30 em Brasília), a Câmara também aprovou a proposta, com 240 votos a favor e 186 contrários.
A proposta estabelece um gasto adicional de US$ 300 bilhões (R$ 984 bilhões) nos próximos 24 meses, que será usado tanto para programas militares -prioridade republicana- quanto para políticas domésticas, reivindicação democrata.
Foi a segunda vez que Trump enfrentou um "shutdown". No mês passado, o governo ficou paralisado por três dias, e voltou a funcionar com um acordo temporário, que expirou nesta sexta.
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