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Capital e litoral de SP registram primeiros casos locais de febre amarela

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cidade de São Paulo e o litoral paulista registraram os primeiros casos autóctones (contraídos no local) de febre amarela. Os dados foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde, que contabiliza, desde o início de 2017

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.02.2018, 20:00:00 Editado em 09.02.2018, 20:00:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cidade de São Paulo e o litoral paulista registraram os primeiros casos autóctones (contraídos no local) de febre amarela. Os dados foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde, que contabiliza, desde o início de 2017, 186 casos da doença, sendo que 65 evoluíram a óbito.

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O caso de São Paulo é o de um homem de 29 anos morador do Tremembé, que frequentava semanalmente um local contíguo ao Parque Estadual da Cantareira, perto da divisa de Mairiporã, cidade em que já foram registrados 105 casos. O paciente não tinha se vacinado.

A Secretaria Municipal de Saúde da capital paulista reforça, no entanto, que se trata de um caso silvestre, ou seja contraído em área de mata. Desde o ano de 1942, não há casos de febre amarela urbana no Brasil.

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O primeiro caso do litoral ocorreu em Itanhaém, mas não foram dados detalhes.

Por conta do avanço da doença, o Estado realiza desde o dia 25 de janeiro uma campanha emergencial de vacinação, com o uso de doses fracionadas. A campanha acontece em 53 cidades, além de 20 distritos da capital paulista. Até o momento, 2.697.267 paulistas foram imunizados, sendo 2.597.410 com a dose fracionada.

Fracionar a vacina foi a estratégia adotada pelo Ministério da Saúde para conseguir imunizar um maior número de pessoas. Com 0,1 ml, a dose fracionada tem o mesmo efeito que a padrão (0,5 ml), embora seu tempo de cobertura seja menor. Quem for vacina com ela deve tomar nova dose em ao menos oito anos.

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Apesar da eficácia da dose fracionada, alguns grupos ainda estão recebendo a normal devido à falta de estudos sobre o efeito da dose menor neles. É o caso de crianças de 9 meses a 2 anos incompletos, grávidas, pessoas que terminaram tratamento de quimioterapia ou com corticoides em doses elevadas.

O encerramento da campanha está previsto para 17 de fevereiro, com um Dia D, quando as unidades funcionarão em esquema especial.

A cidade de Mairiporã, na região metropolitana, concentra 57,4% dos casos, chegando a 105. Assim como no levantamento anterior, Mairiporã, Atibaia (29) e Amparo (5) somam três quartos dos casos no Estado.

As outras cidades paulistas com registro da doença são: Águas da Prata, Américo Brasiliense, Arujá, Batatais, Bragança Paulista, Caieiras, Campinas, Cotia, Espírito Santo do Pinhal, Itapira, Francisco Morato, Franco da Rocha, Ibiúna, Itanhaém, Itatiba, Itapecerica da Serra, Jarinu, Jundiaí, Mococa, Cássia dos Coqueiros, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Piedade, Santa Cruz do Rio Pardo, Santa Lúcia, São Bernardo do Campo, São João da Boa Vista, São Paulo e Tuiuti.

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