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Bush afirma que interferência russa em eleição é óbvia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente dos EUA George W. Bush (2001-2009) disse nesta quinta (8) que "há evidências claras" da interferência russa na eleição presidencial de 2016, se opondo assim às declarações do presidente republicano Donald Trum

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.02.2018, 20:45:00 Editado em 08.02.2018, 20:45:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente dos EUA George W. Bush (2001-2009) disse nesta quinta (8) que "há evidências claras" da interferência russa na eleição presidencial de 2016, se opondo assim às declarações do presidente republicano Donald Trump de que Moscou não afetou a votação.

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Apesar de não mencionar Trump, Bush criticou diversas políticas de seu correligionário, como a aproximação com o governo de Vladimir Putin e o plano de mudar as regras de imigração nos EUA.

"Há evidências muito claras de que a Rússia interferiu. Se eles afetaram o resultado já é outra questão", afirmou Bush durante um encontro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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Segundo ele, "é problemático que uma nação estrangeira interfira em nosso sistema eleitoral". "Nossa democracia só pode ser boa se as pessoas confiarem nos resultados", afirmou.

As principais agências de inteligência dos EUA, incluindo a CIA e o FBI, concluíram que a Rússia interferiu na eleição para ajudar Trump a vencer.

Isso deu início a uma série de investigações que buscam descobrir se o presidente ou aliados seus tiveram alguma participação nessa operação. Trump nega qualquer tipo de envolvimento com o caso.

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Bush também criticou o presidente russo, a quem chamou de "nulo".

"A razão pela qual ele faz essas coisas [interferência na eleição] é que a queda da União Soviética o perturba muito. Portanto, muitas de suas ações são para recuperar a hegemonia soviética".

Bush defendeu um fortalecimento da Otan (aliança militar ocidental) -algo que Trump questiona- como forma de combater o aumento da influência russa.

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IMIGRAÇÃO

O ex-presidente também se manifestou contra a decisão de Trump de acabar com o programa criado pelo democrata Barack Obama (2009-17) que permitia que imigrantes que chegaram ilegalmente como crianças aos EUA, os chamados "dreamers", continuassem a viver no país.

"A América é a casa deles. Eles [os políticos] precisam resolver isso", disse Bush, que desenvolveu um laço próximo com seu sucessor na Casa Branca. "‹

"Há pessoas dispostas a fazer o trabalho que os americanos não querem", disse. "Americanos não querem colher algodão a 40º C, mas há gente que precisa colocar comida na mesa de suas famílias e está disposta a isso. Nós temos de agradecer-lhes e recepcioná-las bem."

A Casa Branca não quis comentar as declarações.

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