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Com orçamento estático, Emesp demite professores e coordenadores

AMANDA NOGUEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao menos cinco professores e dois coordenadores da Emesp (Escola de Música do Estado de São Paulo) foram demitidos neste mês, concretizando as iminentes demissões que mobilizaram docentes e alunos no fim de 201

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.02.2018, 14:30:00 Editado em 08.02.2018, 14:30:10
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AMANDA NOGUEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao menos cinco professores e dois coordenadores da Emesp (Escola de Música do Estado de São Paulo) foram demitidos neste mês, concretizando as iminentes demissões que mobilizaram docentes e alunos no fim de 2017. A justificativa dada aos professores é de que se trata de contenção de verba. À reportagem, a Santa Marcelina, organização social gestora da Emesp, confirma os cortes, sem especificar o número de demissões, ainda que o orçamento anual dedicado à instituição tenha se mantido igual ao do ano passado, no valor de R$ 20.291.535. Em 2017, a Emesp dispunha ainda de uma reserva emergencial de R$ 4.555.210. 

"Foram decisões técnicas e administrativas levando-se em conta a necessidade de manter a totalidade das vagas e das atividades oferecidas", afirmou a OS. "A decisão considerou a necessidade de otimização da carga horária do corpo docente, sem prejuízo das aulas." A Santa Marcelina afirma ainda que não cortará vagas de alunos e que não há previsão de outras demissões. A Secretaria de Estado da Cultura afirmou que o secretário-adjunto Romildo Campello, após tomar conhecimento do ocorrido, convocou os diretores da Santa Marcelina para uma reunião na tarde desta quinta (8), após o fechamento desta edição. Em novembro, durante o durante o processo de convocação pública da OS gestora no qual apenas a Santa Marcelina compareceu, a comunidade vinculada à escola se mobilizou por um aumento do orçamento. O argumento era de que seriam necessários cerca de R$ 5 milhões adicionais, aproximadamente valor da reserva emergencial, para a manutenção da escola. Procurada pela reportagem naquela época, a secretaria afirmava serem -infundados os boatos de corte na escola-. "São boatos sem qualquer embasamento, e com o único propósito de causar desgaste desnecessário. Não há razão para preocupação, tampouco nenhum tipo de apreensão."

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