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Justiça anula testamento que beneficiava viúva da Mega-Sena

MARTHA ALVES SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça do Rio anulou o testamento milionário de Renné Senna, ganhador da Mega-Sena, que beneficiava a viúva Adriana Ferreira de Almeida. Ela foi condenada a 20 anos de prisão por mandar matar o marido, que ganh

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.02.2018, 08:05:00 Editado em 08.02.2018, 08:05:10
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MARTHA ALVES

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça do Rio anulou o testamento milionário de Renné Senna, ganhador da Mega-Sena, que beneficiava a viúva Adriana Ferreira de Almeida. Ela foi condenada a 20 anos de prisão por mandar matar o marido, que ganhou o prêmio de R$ 52 milhões.

O testamento anulado deixava metade dos bens de Senna para a sua única filha Renata Senna e os outros 50% para a viúva Adriana. A decisão da Justiça aceitou o recurso dos familiares do milionário morto.

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O desembargador Elton Leme falou que o testamento feito em 2006 é nulo porque favorecia a viúva. Segundo o magistrado, Adriana "não estava legitimada a receber a herança em razão de ter sido condenada criminalmente pela morte dolosa de Renné".

O testamenteiro e inventariante Marcos Pizarro Ourivio, nomeado por Senna, também é réu no processo. Segundo os autores da ação, Ourivio tinha interesse no testamento porque era sócio-gerente da empresa que administrava os bens da vítima.

MORTE

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Senna foi morto em janeiro 2007, dois anos após ganhar o prêmio de R$ 52 milhões na Mega-Sena. A viúva teria se aliado a uma amiga e a quatro ex-seguranças do milionário para cometer o crime.

Deficiente físico, Senna teve as duas pernas amputadas por causa da diabetes. O ex-lavrador foi morto com quatro tiros na cabeça em um bar em Rio Bonito (RJ).

Em 2016, Adriana foi condenada a 20 anos de prisão como mandante do crime. Ela recorre da decisão em liberdade.

O ex-PM Anderson Sousa e o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira, acusados de serem os autores dos disparos, foram condenados, em julho de 2009. Eles cumprem pena de 18 anos de prisão pelo crime. A outra ré no processo, amiga de Adriana, foi absolvida.

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