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Merkel e sociais-democratas chegam a acordo na Alemanha

DIOGO BERCITO MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) - Mais de quatro meses após as eleições, a chanceler alemã, Angela Merkel, chegou a um acordo para formar uma coalizão. A parceria será travada entre seu partido CDU (União Cristã-Democrata) e o rival SPD (Partido

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.02.2018, 08:20:00 Editado em 07.02.2018, 08:20:09
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DIOGO BERCITO

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MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) - Mais de quatro meses após as eleições, a chanceler alemã, Angela Merkel, chegou a um acordo para formar uma coalizão. A parceria será travada entre seu partido CDU (União Cristã-Democrata) e o rival SPD (Partido Social-Democrata).

Participará ainda a CSU (União Cristã-Social), aliada de Merkel na Baviera.

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O acordo foi noticiado pela imprensa local, mas precisa ser confirmado oficialmente. Será um passo rumo à formação de um governo na maior economia europeia, após uma espera considerada longa demais por outros dos líderes do continente.

A última etapa deve ser a aprovação dessa parceria pelos mais de 460 mil membros do SPD, que votam por correio nas próximas semanas. Se receber o aval, o novo governo pode ser inaugurado até abril.

CDU e SPD governam juntos desde 2013, mas a aliança incomodou parte do eleitor social-democrata, contribuindo a seu resultado ruim no pleito de 24 de setembro. O SPD teve 20,5% dos votos, contra os 32,9% da CDU. O partido ultranacionalista de direita AfD (Alternativa para a Alemanha) recebeu 12,6%.

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CARGOSO acordo entre CDU, CSU e SPD provavelmente significa que Merkel continuará no cargo de chanceler. Sua permanência era dada como certa até as eleições, mas as duras negociações lhe custaram capital político. Ela governa a Alemanha há 12 anos.

O custo para o tratado, no entanto, pode ter sido alto. A imprensa alemã sugere que diversos dos cargos de alto escalão do governo irão para o rival SPD, incomodando aliados na CDU. Social-democratas terão as pastas das Finanças e das Relações Exteriores, por exemplo -algo ainda não confirmado.

Os partidos negociaram, além dos ministérios, diversas das políticas públicas para os próximos anos. Eles concordaram em endurecer o controle à exportação de armas, excluindo os países compradores que participam da guerra no Iêmen, como a Arábia Saudita.

CDU e SPD também se comprometeram a limitar em mil o número de refugiados entrando por mês na Alemanha para se reunir com familiares residindo ali. Esse foi um dos pontos duros das negociações, assim como a proibição de um pesticida considerado danoso à população de insetos na Europa -essa última medida era uma reivindicação dos social-democratas.

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