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Viaduto que desabou no DF não teve manutenção, diz governador

NATÁLIA CANCIAN E RUBENS VALENTE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O viaduto que desabou nesta terça-feira (6) em Brasília era uma construção antiga, sem manutenção e possivelmente com infiltrações que podem ter reduzido a força da estrutura, afirmou o governador

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.02.2018, 20:55:00 Editado em 06.02.2018, 20:55:11
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NATÁLIA CANCIAN E RUBENS VALENTE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O viaduto que desabou nesta terça-feira (6) em Brasília era uma construção antiga, sem manutenção e possivelmente com infiltrações que podem ter reduzido a força da estrutura, afirmou o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).

Em entrevista à imprensa, ele afirma que ainda é cedo para apontar as causas da queda, mas admite que a falta de reparos pode ter colaborado para o desabamento.

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"São construções muito antigas. O nível de exigência daquela época era menor do que é hoje. Muito possivelmente tivemos problemas de infiltrações, que podem ter corroído ao longo do tempo as ferragens. E isso tudo acabou reduzindo a força da estrutura", disse.

"Só uma perícia mais detida vai definir exatamente o que causou", completa.

Com o desabamento da estrutura, que faz parte do Eixão, uma das principais vias expressas de Brasília, quatro carros que estavam estacionados embaixo do viaduto foram soterrados. Não há relatos de vítimas.

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Ainda segundo Rollemberg, o governo irá interditar a via em área próxima de onde ocorreu a queda até o dia 19 de janeiro para realizar uma perícia das causas do acidente e garantir a segurança das pessoas que circulam na região.

A medida, informa, ocorre porque ainda há risco de novo desabamento no local.

Uma comissão também deve ser formada por especialistas, UnB (Universidade de Brasília) e entidades como Crea (Conselho Regional de Engenharia) do DF para analisar a situação do local e propor soluções.

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O grupo também deve avaliar a situação das demais pontes e viadutos do DF, informa.

ALERTA DESDE 2011

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A necessidade de reparos e manutenção urgente do viaduto e de outras sete estruturas já havia sido apontada em uma auditoria feita em 2011 e 2012 pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Questionado, Rollemberg diz que o governo tinha um projeto para recuperar o local, mas admite que as obras não chegaram a ser iniciadas.

"Infelizmente um dos viadutos que estava nos nossos planos desabou antes de iniciar a obra de recuperação", afirma.

Diz ainda que, devido a dificuldades financeiras, o governo acabou por priorizar a recuperação de estruturas onde há com maior circulação de pessoas.

Segundo ele, desde 2015, ao menos quatro obras de recuperação de pontes e viadutos citados no relatório do TC-DF já foram concluídas, com investimento de R$ 67,7 milhões.

"Sabíamos, pelo próprio TC-DF, que [o viaduto] precisava de reparos e manutenção, assim como os demais já recuperados. As obras que recuperamos também eram urgentes", diz.

Agora, informa, o governo planeja remanejar recursos do orçamento para acelerar obras de recuperação da estrutura e de outras pontes e viadutos apontados pela comissão como de maior risco.

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