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Chefe militar venezuelano chama frase de Tillerson de deplorável

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, chamou de indignantes as declarações do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, que sugeriu a possibilidade de um golpe militar para solucionar a crise. Em disc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2018, 17:05:00 Editado em 02.02.2018, 17:05:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, chamou de indignantes as declarações do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, que sugeriu a possibilidade de um golpe militar para solucionar a crise.

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Em discurso em Austin na quinta, Tillerson disse que o mais fácil seria que Nicolás Maduro deixasse o comando do país caribenho, e que isso acontecerá em breve, mas que os EUA prefeririam que isso se desse de forma pacífica.

Na história da Venezuela e dos países sul-americanos, às vezes os militares são o agente da mudança quando as coisas estão tão ruins e a liderança não serve ao povo. Se esse é o caso aqui, eu não sei.

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Responsável pelas Forças Armadas, Padrino López reiterou as acusações feitas pelo chavismo desde 2013, quando Maduro assumiu, de que os EUA desejam fazer uma intervenção militar para derrubar o mandatário.

"As Forças Armadas rejeitam radicalmente essas declarações deploráveis que são um vil ato de interferência", disse. "Quando você convida as Forças Armadas a derrubar um governo, você mostra uma falta de respeito."

Ele ainda criticou o americano, mencionando os rumores sobre os desentendimentos do secretário com o presidente Donald Trump e sobre a intenção do republicano de demiti-lo.

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"Esse senhor que está praticamente no fim de sua carreira política, de seu estágio na Casa Branca, considerando seus desacertos e as críticas que fazem por sua precária atuação como secretário de Estado."

Em sua frase, o secretário fez menção aos golpes militares entre as décadas de 1960 e 1980 na América do Sul, em países como Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, que tiveram o apoio do governo americano.

No caso venezuelano, porém, ele não citou provas de que isso poderia acontecer. Os militares venezuelanos se mantêm como aliados de Maduro desde o início da crise, apesar das sanções dos EUA e da União Europeia.

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Mesmo com o desabastecimento e a queda do preço do petróleo, o orçamento das forças não diminuiu e militares controlam 15 dos 32 ministérios, a petroleira estatal PDVSA e os programas de distribuição de alimentos.

No ano passado, a oposição chegou a pedir, em vão, o apoio das Forças Armadas para forçar a saída de Maduro. O ditador respondeu às tropas com mais recursos e poder dentro do regime e nos governos estaduais.

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