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Empresas podem ser multadas, diz prefeitura

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Contratados para o fornecimento dos uniformes, os consórcios BEN e LLP afirmam que o IPT não têm a certificação técnica necessária para a realização dos laudos. "O laboratório utilizado não tem a chancela do Inmetro para a mai

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.01.2018, 06:45:00 Editado em 31.01.2018, 06:45:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Contratados para o fornecimento dos uniformes, os consórcios BEN e LLP afirmam que o IPT não têm a certificação técnica necessária para a realização dos laudos.

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"O laboratório utilizado não tem a chancela do Inmetro para a maioria dos ensaios realizados, faltando embasamento técnico para qualquer conclusão", afirmou o BEN, em nota oficial.

No texto, o consórcio diz que produziu aproximadamente 6 milhões de itens manualmente e que o processo envolveu cerca de 10 mil profissionais na confecção.

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"Eventualmente, algumas alterações podem ter ocorrido, mas nada impede que as peças possam ser utilizadas, uma vez que atendem aos padrões de qualidade exigidos."

Também por meio de nota, o LLP disse que discorda do parecer do TCM por considerar que "o mesmo não possui embasamento técnico para qualquer análise e porque desconhece os processos de produção em confecção".

Disse também que, "para a entrega dos produtos, foram feitos ensaios pelo IBTEC/SENAI, que possui certificação do Inmetro para todos os testes realizados." E conclui: "Todos os resultados foram aprovados".

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O terceiro consórcio contratado, o Conaetêxtil, não respondeu aos questionamentos feitos pela Folha. À reportagem o IPT disse que os seus laboratórios obedecem a padrões internacionalmente aceitos e obtiveram acreditação junto ao Inmetro para todos os métodos de testes estabelecidos pelas normas ISO (International Standard Organization), embora não a tenham para algumas normas brasileiras (NBR).

"Diante da equivalência existente entre as mencionadas normas técnicas brasileiras e internacionais, não há possibilidade de colocar sob suspeita resultados obtidos por uma ou outra metodologia. Não há conflito normativo entre ambas", afirma.

A Secretaria de Educação informou que os três consórcios foram multados no valor total de R$ 1.230.040,65 por descumprimento de prazos.

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Disse também que, para conferir as especificações técnicas dos uniformes, conta com a inspeção do Senai.

"Como o relatório apresentado pelo TCM contém análise diversa ao do laudo do Senai, será feita a comparação entre os apontamentos e, se confirmada qualquer irregularidade, as empresas serão multadas", disse, em nota.

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