MAIS LIDAS
VER TODOS

Geral

Hillary Clinton protegeu assessor acusado de assédio sexual, diz "NYT"

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um alto assessor da campanha presidencial de Hillary Clinton em 2008 que foi acusado de repetidamente assediar sexualmente uma jovem subordinada a ele foi mantido na campanha a pedido de Hillary, segundo pessoas familiares com

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.01.2018, 15:30:00 Editado em 26.01.2018, 15:30:09
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um alto assessor da campanha presidencial de Hillary Clinton em 2008 que foi acusado de repetidamente assediar sexualmente uma jovem subordinada a ele foi mantido na campanha a pedido de Hillary, segundo pessoas familiares com os eventos, afirmou o "New York Times" nesta sexta-feira (26).

continua após publicidade

De acordo com o jornal, a então gerente de campanha de Hillary, Patti Solis Doyle, recomendou que Burns Strider, o assessor, fosse demitido. Mas Strider foi encaminhado a aconselhamento e a funcionária foi transferida para outra função.

Cofundador do American Values Network, Strider era assessor para assuntos de fé de Hillary e enviada para ela diariamente, por vários meses durante a campanha, trechos da Bíblia.

continua após publicidade

Cinco anos mais tarde, ele foi recontratado para liderar um grupo independente que apoiou a campanha presidencial de Hillary, em 2016. Após alguns meses, ele foi demitido por assuntos relacionados a trabalho, entre eles alegações de que assediava uma auxiliar mais jovem, segundo três pessoas ouvidas pelo "NYT".

Um porta-voz de Hillary respondeu ao jornal por meio de nota enviada pelo escritório de advocacia Utrecht, Kleinfeld, Fiori, Partners, que representou a campanha de 2008 e atua em casos de abuso sexual.

"Para garantir um ambiente de trabalho seguro, a campanha tinha um processo para lidar com reclamações de má conduta ou assédio. Quando um problema aparecia, eles eram revisados de acordo com essas políticas, e medidas apropriadas eram tomadas", disse a nota, segundo o "NYT". "Essa reclamação não foi uma exceção."

continua após publicidade

Strider não respondeu a pedidos de comentários do jornal.

Até o momento, antigos assessores de Hillary não estavam dispostos a comentar os eventos para publicação, disse o jornal. Isso teria mudado após o movimento "MeToo, em que dezenas de homens ao redor do país e em setores diferentes foram demitidos ou suspensos por má conduta sexual.

A mulher que acusou Strider tinha à época 30 anos de idade e dividia com ele um escritório. Ela reclamou a Solis Doyle que ele havia massageado seus ombros de maneira inapropriada, a beijado na testa e mandado uma série de e-mails "sugestivos".

continua após publicidade

A gerente então levou o caso a Hillary. A decisão da candidata de manter Strider, que era casado, na equipe desagradou a outros funcionários, segundo o jornal.

Por ter feito um acordo de não divulgação que a impedia de discutir em público fatos da campanha, ela não falou publicamente sobre a acusação. Ela se recusou a falar com o repórter do "NYT". Solis Doyle também não quis falar.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Geral

    Deixe seu comentário sobre: "Hillary Clinton protegeu assessor acusado de assédio sexual, diz "NYT""

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!